Banco de Brasília entra com ação contra Banco Master em operação de R$ 12,2B

Banco de Brasília entra como assistente de acusação no caso Master; investigado tem passaporte apreendido pela TRF-1.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Banco de Brasília (BRB) buscará a Justiça Federal em Brasília para atuar como assistente de acusação no processo contra o Banco Master. Essa decisão foi tomada pelo Conselho de Administração da estatal, conforme divulgado pela Folha de S. Paulo e confirmado pelo Estadão.

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A ação judicial surge em decorrência de uma investigação que apura a venda de carteiras de crédito falsas no valor de R$ 12,2 bilhões, inicialmente oferecidas ao BRB em março deste ano, com a intenção de adquirir o Banco Master.

Falhas e Omissões Identificadas

A investigação, em conjunto com a Operação Compliance Zero, revelou que a operação visava ocultar fraudes. A Polícia Federal identificou falhas graves na governança do Banco de Brasília, incluindo a negligência em relação a inconsistências nas carteiras de crédito.

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A análise da PF apontou que o BRB deliberadamente ignorou essas falhas para facilitar a transferência de recursos e evitar que o Banco Master enfrentasse problemas financeiros.

Nova Gestão no BRB

O Banco de Brasília anunciou a nomeação de Nelson Antônio de Souza como presidente da instituição, empossado nesta quinta-feira (27). Ele também assume a função de diretor executivo de Finanças, Controladoria e Relações com Investidores. A posse recebeu autorização do Banco Central na véspera.

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Essa mudança ocorre após a operação da Polícia Federal, iniciada em 18 de março, que investigou a tentativa de compra do Banco Master por parte do BRB.

Decisão Judicial e Medidas Cautelares

A desembargadora Solange Salgado, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), determinou que Nelson Antônio de Souza, investigado no caso, não representa risco à sociedade. A magistrada estabeleceu medidas cautelares para evitar a fuga do investigado, incluindo a retenção do passaporte e monitoração eletrônica.

A decisão se baseou no fato de que os delitos imputados a Souza não envolvem violência ou grave ameaça à pessoa.

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