Banco Central revisa projeções e eleva expectativa de crescimento do PIB até 2026. BC projeta inflação no centro da meta em 2028, após período inflacionário.
O Banco Central revisou suas projeções para a atividade econômica brasileira, antecipando um crescimento mais robusto nos próximos anos. A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) foi elevada de 2,0% para 2,3% em 2025, com uma revisão adicional para 1,6% em 2026.
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Essa melhora nas perspectivas econômicas acompanha a avaliação do BC sobre o cenário inflacionário.
A autarquia monetária projetou que a inflação atingirá o centro da meta de 3% apenas no primeiro trimestre de 2028. No entanto, essa meta só será alcançada após um período de inflação acima do alvo durante 2027. O terceiro trimestre de 2027 é considerado um período crucial para a política monetária, pois será o horizonte relevante para as decisões da taxa Selic, que serão tomadas no início de 2026.
A inflação corrente e as expectativas de inflação apresentaram uma melhora em relação ao relatório de setembro, embora ainda permaneçam acima da meta de 3%. O Banco Central atribui essa melhora a expectativas de mercado e à queda nos preços dos combustíveis, influenciada pelo dólar e pelo petróleo mais baratos. A estimativa do “hiato” do produto, a diferença entre o crescimento da economia e sua capacidade produtiva, também foi revisada para cima.
O Banco Central manteve a taxa Selic em 15% ao ano, sem sinalizar um cronograma para o início de cortes nos juros. Essa decisão reflete um “firme compromisso” com a meta de inflação, buscando conter as expectativas de que a flexibilização na Selic poderia ocorrer em janeiro.
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A autoridade monetária avalia que a desaceleração da atividade econômica é um fator importante para o arrefecimento da inflação.
O Banco Central revisou para baixo as estimativas de risco de a inflação ultrapassar o teto da margem de tolerância da meta de 1,5 ponto percentual. A probabilidade de ocorrência foi reduzida de 71% para 26% em 2027, e de 26% para 16% em 2026. Essas revisões refletem uma avaliação mais otimista do cenário econômico.
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