Projeções de Inflação Ajustadas por Especialistas em 2025
Economistas do mercado financeiro revisaram suas projeções para a inflação no Brasil em 2025, impulsionadas pelo resultado abaixo do esperado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em outubro. A expectativa de uma taxa de 0,16% para o ano, anteriormente, agora se encontra em um cenário de debate, com diversas instituições apontando para desaceleração e um teto de 4,50% para a taxa Selic.
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Revisão das Projeções de Inflação
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que confirmaram a tendência de queda nos preços, enquanto o mercado financeiro apresentava uma mediana de 0,16%. A projeção anualizada, acumulada em 12 meses, também ficou abaixo das expectativas mais otimistas do Poder360.
A expectativa de desaceleração da inflação até dezembro é um ponto central nas discussões.
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Análise das Instituições Financeiras
Diversos especialistas têm ajustado suas previsões. Júlio Barros, economista do Banco Daycoval, observou a deflação no domicílio de alimentação, impactando a projeção do banco. A instituição estima uma inflação de 4,5% para 2025 e 4,1% para 2026, mantendo a perspectiva de que a Selic não será cortada neste ano.
Alexandre Maluf, economista da , mantém a projeção de 4,5% para a inflação de 2025, atribuindo a surpresa baixista ao resultado de outubro e ao processo contínuo de desinflação. Ele prevê o corte da Selic apenas em março, na segunda reunião do Copom.
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Fatores que Influenciam as Projeções
A composição do IPCA em outubro, com surpresas baixistas em alimentos in natura e bens duráveis, e o arrefecimento dos núcleos de inflação, contribuem para a revisão das projeções. A safra surpreendentemente positiva, o câmbio contido e o mercado de trabalho aquecido também são fatores considerados.
A análise da inflação de serviços, com surpresa baixista, continua sendo um ponto de atenção. Claudio Pires, da , destaca a importância da alimentação no domicílio, que apresentou a menor variação prevista.
Revisão do Banco Central
O Banco Central, liderado por Gabriel Galípolo, reconhece a incerteza no cenário externo e adota uma postura cautelosa. A instituição espera inflação de 4,4% em 2025, após as surpresas baixistas, e enfatiza a importância de uma safra positiva, um câmbio contido e um mercado de trabalho aquecido.
A publicação de um relatório pelo Banco Central revisou a projeção de inflação para 2025, passando de 4,9% para 4,6%. Essa alteração reflete a manutenção de juros elevados, o enfraquecimento do dólar e a menor pressão nos preços de alimentos no domicílio, além do corte de 4,9% nos preços da gasolina anunciado pela Petrobras.
Conclusão
As projeções de inflação para 2025 refletem um cenário de incerteza e ajustes, com a expectativa de desaceleração e um teto para a taxa Selic. A análise cuidadosa dos dados do IPCA, juntamente com as perspectivas do Banco Central, indicam um ambiente de cautela e monitoramento constante.