Banco Central Formaliza Mudanças na Diretoria
O Banco Central (BC) oficializou, a partir de 1º de janeiro de 2026, a saída de dois diretores. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira (24 de dezembro de 2025), marca a saída de diretor de Política Econômica e diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução.
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Ambos os dirigentes já haviam anunciado sua decisão de deixar os cargos ao término de seus mandatos, em 31 de dezembro.
Diretoria Atual e Indicadores
Os dois nomes representam os últimos integrantes da atual diretoria indicados pelo ex-presidente do Partido Liberal (PL). A legislação garante que o Presidente da República tenha a prerrogativa de nomear o presidente e os diretores da autoridade monetária.
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Os mandatos são de quatro anos e a substituição antes do prazo não é permitida.
Processo de Nomeação e Sabatina
Após a indicação do presidente, os escolhidos passam por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Se aprovados pelo colegiado, a indicação é submetida à votação no plenário da Casa Alta. Esse processo garante a transparência e o controle democrático sobre a escolha dos membros do Copom.
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Copom e a Nova Composição
Com a saída de Guillen e Gomes, a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2026 será realizada com apenas sete dos nove integrantes do colegiado. O encontro para definir o patamar da taxa Selic ocorrerá nos dias 27 e 28 de janeiro.
O ano legislativo inicia-se em 2 de fevereiro.
Decisão do Governo Lula
O governo Lula optou por adiar as indicações dos substitutos de Guillen e Gomes para 2026. Essa decisão considerou o prazo apertado para o fim do ano legislativo e a situação envolvendo a nomeação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 2026, todos os integrantes do Copom terão sido indicados por Lula, que já nomeou 7 dos 9 dirigentes da atual composição do comitê.
