Banco Central muda foco no projeto Drex: blockchain sai, crédito entra em 2026

Banco Central muda foco em projeto Drex: nova fase em 2026 prioriza interoperabilidade e ativos tokenizados. Inovação busca facilitar operações de crédito

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(Imagem de reprodução da internet).

O Banco Central anunciou em 2025 uma mudança estratégica no projeto Drex, buscando viabilidade para lançamento parcial no próximo ano. Essa decisão surge após anos de desafios relacionados a aspectos cruciais para o lançamento da plataforma junto ao público, resultado de uma meta ambiciosa da autarquia: implementar uma nova infraestrutura pública digital para o mercado financeiro brasileiro.

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Mudanças em 2025

A principal alteração anunciada em 2025 foi a tecnologia utilizada nos testes da versão piloto. Inicialmente, a plataforma utilizava a Hyperledger Besu, uma rede de sistema distribuído (DLT) com tecnologia semelhante à de blockchains de criptomoedas.

Essa mudança indica uma redução no uso da tecnologia blockchain no desenvolvimento da iniciativa.

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Desafios e Considerações de Privacidade

Especialistas e representantes do Banco Central apontaram que uma das maiores dificuldades do Drex era a necessidade de equilibrar a transparência inerente à tecnologia DLT com os requisitos de garantia de privacidade de dados. A autarquia não divulgou uma solução geral para esse problema.

Foco em 2026: Interoperabilidade e Ativos Tokenizados

O Banco Central reafirmou o compromisso com o projeto Drex e pretende concretizar a proposta de uma infraestrutura pública digital. A nova fase do projeto, a partir de 2026, deve se concentrar no desenvolvimento de um ambiente interoperável para ativos tokenizados, com a moeda de liquidação das transações sendo uma moeda da autoridade monetária.

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A exploração do potencial do processo de ativos também será uma prioridade.

Reconciliação de Gravames e Soluções para Crédito

O principal foco do projeto em 2026 será o desenvolvimento de soluções para a área de crédito, com possível lançamento ainda no próximo ano. A nova fase, sem a tecnologia blockchain, concentrará-se na reconciliação de gravames – situações em que ativos são utilizados como garantia em transações.

A ideia é que o Drex facilite esse tipo de operação.

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