Banco Central: Galípolo afirma que BC busca inflação de 3% com “comando legal”. Ministro Haddad avalia juros em 10% como insustentáveis.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou em entrevista que o governo federal estabeleceu um “comando legal” para a autoridade monetária buscar uma inflação de 3%, conforme definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, complementou, expressando que juros reais próximos de 10% são considerados insustentáveis.
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Galípolo ressaltou a proximidade com Haddad, chamando-o de “querido” e “amigo”.
Galípolo justificou que o Banco Central adota políticas para alcançar a meta de inflação, devido ao “comando legal” emitido pelo CMN, órgão composto pelo presidente do BC, Gabriel Galípolo, indicado por Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Ele enfatizou que o Banco Central tem um objetivo claro, com uma meta “exposta e explícita do ponto de vista numérico”.
O presidente do BC informou que, até o mês de novembro de 2025, nenhum mês do ano apresentou resultados dentro do intervalo permitido pela meta. Durante os onze meses analisados, o Banco Central permaneceu fora da meta em todas as ocasiões. Galípolo mencionou que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados de inflação na terça-feira (11.nov.2025), com uma taxa de 0,16%, abaixo das projeções do Poder360.
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O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou na quarta-feira (5.nov.2025) uma alta na taxa Selic, para 15% ao ano, com o objetivo de permanecer nesse patamar por um período determinado. O Poder360 apresentou projeções de inflação, indicando que parte dos economistas preveem que Galípolo não cumprirá a meta de 3% em dois terços de seu mandato, que se estende até fevereiro de 2027.
O governo (PT) tem exercido pressão sobre o Banco Central, liderado por Galípolo, em relação às taxas de juros. A ministra das Relações Institucionais, , afirmou que a decisão do Copom é favorável a investimentos produtivos. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, (PSB), expressou esperança em uma redução da taxa básica, a Selic, na próxima reunião, em dezembro.
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