Inflação desacelera! IBGE divulga IPCA em 11.nov.2025. Projeções indicam patamar abaixo de 4,80% em 2025. Gabriel Galípolo busca credibilidade no Banco Central.
As projeções indicam que a inflação anualizada no Brasil deverá desacelerar, com estimativas de patamar inferior a 4,80% em outubro de 2025. Agentes financeiros revisaram suas expectativas, vislumbrando a possibilidade de a taxa de juros permanecer dentro da meta estabelecida ainda em 2025.
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará na 3ª feira (11.nov.2025) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fornecendo um panorama crucial para as análises.
As projeções mensais apontam para uma taxa entre 0,10% e 0,21%, com uma mediana de 0,16%. A expectativa acumulada em 12 meses situa-se entre 4,69% e 4,81%. Essa desaceleração sugere a viabilidade de atingir a meta de inflação ainda em 2025, um cenário que o Banco Central não previa inicialmente.
O setor de Alimentação e Bebidas tem contribuído significativamente para o enfraquecimento da inflação, com deflação nos últimos quatro meses de estatísticas do IBGE. A moderação da inflação reflete a queda nos preços de energia elétrica, impulsionada pela mudança da bandeira tarifária e a deflação de alimentos, especialmente carnes e produtos in natura.
Economistas preveem a continuidade da desaceleração dos serviços subjacentes, com variações mensais mais benignas.
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O ano eleitoral de 2026 deve ser marcado por expansão dos programas sociais, com o Poder360 já apontando para um nível recorde. A isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5.000 por mês também contribuirá para o consumo. As estimativas para a inflação em 2026 apontam para uma mediana de 4,20%, com a Genial Investimentos projetando 5,00% devido ao impacto das medidas fiscais.
A isenção do IR, por exemplo, pode gerar um impacto inflacionário de 15 a 20 basis points.
O Banco Central, sob a liderança de Gabriel Galípolo, tem buscado obter credibilidade no mercado ao adotar decisões duras contra a inflação. No entanto, a avaliação dos diretores ainda está em andamento, pois serão testados em situações de pressão.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou a “teimosia” de agentes financeiros em relação às projeções de inflação, defendendo que há “gente torcendo contra esse país”.
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