Banco Central projeta PIB de 2,3% para 2025, impulsionado por revisão estatística e agropecuária. Saiba mais!
O Banco Central elevou a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 de 2,0% para 2,3%. A divulgação ocorreu por meio do Relatório de Política Monetária, publicado nesta quinta-feira, 18 de dezembro de 2025. O documento completo, em formato PDF (3 MB), está disponível para consulta.
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O aumento de 0,3 ponto percentual nas projeções reflete uma revisão estatística baseada na série histórica das contas nacionais trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o Banco Central, essa atualização impactou o crescimento da agropecuária no primeiro semestre do ano.
Para o ano de 2026, o Banco Central ajustou a estimativa de crescimento do PIB de 1,5% para 1,6%.
O Ministério da Fazenda projetava um crescimento de 2,2% no PIB de 2025 e 2,4% em 2026. O Banco Central elevou a variação do setor agropecuário no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior em 2,1 pontos percentuais. A estimativa anual para a agropecuária aumentou de 9,0% para 11,0%.
A projeção para a indústria foi ajustada de 1,0% para 1,6%.
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O Banco Central indicou que a indústria extrativa teve uma surpresa positiva no PIB do terceiro trimestre, atribuída à produção de petróleo acima do esperado. O setor de serviços deve crescer 1,7% neste ano, com uma projeção anterior de 1,8%.
Do lado da demanda, a estimativa de crescimento do consumo das famílias recuou de 1,8% para 1,5%. As perspectivas para as despesas do governo aumentaram de 0,5% para 2,0%.
A revisão impactou principalmente a estimativa para o consumo do governo.
O Banco Central destacou que o terceiro trimestre deste ano teve uma surpresa “ligeiramente positiva”.
O IBGE divulgou que o crescimento econômico em relação ao segundo trimestre, na série com ajuste sazonal, apresentou resultados.
O Banco Central declarou que o próximo ano será influenciado pelo aumento da faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física), o que estimulará o consumo. A autoridade monetária revisou para baixo o desempenho da agropecuária e da indústria extrativa por causa das primeiras projeções de safra e das perspectivas menos favoráveis para o minério de ferro.
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