Banco Central divulga avanço de 0,9% no estoque de crédito em novembro de 2025, atingindo R$ 6,972 trilhões. Saiba mais!
O estoque de crédito no Brasil apresentou um avanço de 0,9% em novembro, em relação a outubro, atingindo R$ 6,972 trilhões, conforme dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira, 26 de dezembro de 2025. O documento completo, em formato PDF (341 kB), está disponível para consulta.
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O saldo acumulado do estoque de crédito registrou um crescimento de 7,9% no período de janeiro a novembro. Em um horizonte de 12 meses, o aumento foi de 9,5%. O Banco Central projetou uma expansão de 8,8% para 9,4% para o estoque de crédito do Brasil para 2025, com uma projeção de 8,0% para 8,6% para 2026.
O Banco Central divide o estoque de crédito em dois grupos principais: recursos livres, provenientes de contratos firmados após negociação no mercado, e recursos direcionados, que incluem subsídios governamentais (federal, estadual ou municipal, estatais ou outros) para tornar as taxas de juros mais atrativas.
O estoque de crédito com recursos livres aumentou 0,7% em novembro em comparação com outubro. No acumulado do ano, o crescimento foi de 5,9%. Em 12 meses, avançou 7,8%. Já o saldo de crédito realizado com recursos direcionados teve alta de 1,0% no mês, 10,6% no ano e 11,9% em 12 meses.
A taxa média de juros anual do Brasil foi de 31,9% em novembro, 0,1 ponto percentual superior ao registrado no mês anterior. Em 1 ano, a taxa subiu 3,5 pontos percentuais. Para as pessoas jurídicas, a taxa média foi de 20,6%, com uma queda de 1,0 ponto percentual no mês e um aumento de 1,6 pontos percentuais em 12 meses.
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O juro médio cobrado das pessoas físicas aumentou para 37,0% ao ano, com um aumento de 0,6 ponto percentual no mês e 4,1 ponto percentuais em 12 meses.
O spread bancário, a diferença entre as taxas de juros cobradas nos empréstimos e as taxas pagas para captar recursos, foi de 20,9 pontos percentuais em novembro, com um aumento de 0,3 ponto percentual no mês e 2,5 pontos percentuais em 1 ano. Ao considerar apenas os créditos com recursos livres, a taxa média anual de juros foi de 46,7% em novembro, com um aumento de 0,6 ponto percentual em 1 mês e 6,0 pontos percentuais no acumulado de 12 meses.
O juro médio para pessoas físicas (59,4%) é superior ao registrado para as pessoas jurídicas (24,5%). A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito subiu para 440,5% ao ano, com um aumento de 0,7 ponto percentual mensal e uma redução de 5,4 pontos percentuais em 12 meses.
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