Banco Central avalia mercado de trabalho aquecido no Brasil. Presidente Gabriel Galípolo destaca resiliência e demanda. Copom definirá taxa Selic em março
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, comentou na segunda-feira, 1º de dezembro de 2025, sobre a complexidade de explicar o aquecimento do mercado de trabalho brasileiro. Ele ressaltou que a baixa taxa de desemprego e outros indicadores econômicos apontam para uma atividade econômica robusta, dinâmica e resiliente, medida pela força da demanda.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A declaração foi feita no “XP Fórum Político & Macro 2025”, organizado em São Paulo.
A taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,4% no trimestre encerrado em outubro. Paralelamente, a população desocupada foi de 5,9 milhões, representando uma redução de 11,8% em relação ao ano anterior – uma diminuição de 788 mil pessoas. A população economicamente ativa, por sua vez, totalizou 102,6 milhões no terceiro trimestre, mantendo-se estável em comparação com o período anterior.
Houve um acréscimo de 926 mil ocupados em um ano.
O número de indivíduos que desistiram de procurar emprego devido à falta de confiança em encontrar oportunidades (desiludidos) diminuiu para 2,6 milhões de brasileiros, o menor patamar da série histórica, com uma redução de 11,7% (400 mil pessoas) em um ano.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Galípolo enfatizou a dificuldade de análise do mercado de trabalho, destacando que, por diversas métricas, é difícil contestar um mercado de trabalho aquecido. Ele defendeu que o cenário de incerteza impõe à autoridade monetária um comportamento mais conservador.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá nos dias 9 e 10 de março para definir o patamar da taxa básica de juros, atualmente em 15% ao ano. O Copom sinalizou que manterá a taxa nesse nível por um período. A Selic é um instrumento utilizado para frear a economia e controlar a inflação.
A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está fora do intervalo permitido pela meta de 3% desde setembro de 2024. O limite de tolerância da inflação é de 4,5%. No acumulado de 12 meses até outubro, a inflação atingiu X%.
As projeções do mercado financeiro indicam que a inflação permanecerá em Y% para 2026, com uma estimativa de 4,17% para o ano seguinte. O Banco Central busca manter a inflação em 3%.
Autor(a):
Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!