Banco Central aponta prejuízo de R$ 6,35 bi em empresas estatais. Correios e Eletronuclear lideram crise, buscando reestruturação e novos aportes.
O Banco Central apresentou um relatório que demonstra a preocupante situação financeira das empresas estatais no Brasil. Até o mês de outubro, o conjunto dessas empresas registrou um prejuízo acumulado de R$ 6,35 bilhões. Essa perda financeira se aproxima do recorde negativo de R$ 6,73 bilhões alcançado no ano anterior.
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Empresas como os Correios, Eletronuclear, Emgepron, Hemobrás, Casa da Moeda, Infraero, Dataprev e Emgea contribuíram significativamente para este déficit financeiro.
Diante desse cenário, o governo implementou medidas de restrição, bloqueando R$ 3 bilhões do orçamento destinado ao custeio. Os Correios se destacam pela sua situação crítica, com prejuízos que podem atingir R$ 10 bilhões até o fim do ano.
Para tentar reverter a situação, os Correios estão passando por um processo de reestruturação, que inclui demissões voluntárias, o fechamento de agências com desempenho negativo e a venda de imóveis.
A Eletronuclear, responsável pelas usinas de Angra 1 e Angra 2, e pela estrutura da Angra 3 (em construção há dez anos), também enfrenta desafios. A estatal solicitou um aporte de R$ 10 bilhões do Tesouro, mas o futuro do projeto Angra 3 permanece incerto.
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O governo atual não considera a privatização dos Correios, devido à sua importância social. A expectativa é que, com a reestruturação, a empresa alcance um superávit até 2027, caso o governo atual seja reeleito e as mudanças planejadas sejam implementadas.
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