Pix ganha novas regras com foco em segurança e rastreamento de golpes
O Banco Central anunciou mudanças significativas no Pix, que começarão a valer em novembro. As novas regras visam fortalecer a segurança, ampliar o rastreamento de operações suspeitas e facilitar a devolução de valores em casos de fraude.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O que muda no Pix a partir de novembro?
As alterações, implementadas pelo Banco Central, concentram-se principalmente em aumentar a proteção contra fraudes. As principais novidades incluem:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Por que o Banco Central está fazendo essas mudanças?
O crescimento do Pix, que revolucionou as transações financeiras no Brasil, também aumentou a incidência de golpes e fraudes. A facilidade e rapidez das transferências tornam o sistema vulnerável ao uso indevido por criminosos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Como funcionará o novo sistema de devolução?
O ponto mais importante do pacote é o aprimorado rastreamento de transações. O sistema irá acompanhar todo o caminho do dinheiro transferido após um golpe, mesmo que o valor tenha sido redistribuído em várias contas. Isso aumenta significativamente a chance de recuperação dos valores.
Outras mudanças importantes:
Impacto para usuários, bancos e o mercado:
Sobre o autor:
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Além de ter entregue mais de 10 mil artigos em SEO nos últimos anos, tem se especializado na produção de conteúdo sobre benefícios sociais, crédito e notícias nacionais.
- Limites para dispositivos não cadastrados: Ao utilizar o Pix através de um celular, tablet ou computador que nunca foi usado antes, o sistema aplicará limites reduzidos. Essa medida visa dificultar o uso do Pix por criminosos.
- Inspeção automática de padrões: O sistema irá monitorar o comportamento do usuário, identificando padrões atípicos, como horários incomuns, valores fora do habitual e transferências para contas desconhecidas.
- Reforço no monitoramento e comunicação: As instituições financeiras serão obrigadas a reforçar o monitoramento de transações e informar o cliente sobre qualquer atividade suspeita.
- Validação cadastral: O Banco Central exige que os dados associados às contas estejam atualizados na Receita Federal. Isso impede que o Pix seja utilizado por criminosos com informações irregulares.
- Prazo de análise reduzido: As instituições terão até 11 dias para avaliar pedidos de devolução de valores em casos de fraude.
- Padronização do processo: As mudanças visam uniformizar o procedimento de devolução, reduzindo atrasos e inconsistências.
- Opções de crédito e parcelamentos: As novas regras abrem espaço para opções mais robustas de crédito e parcelamentos regulados.
- Equilíbrio entre praticidade e proteção: O Banco Central busca equilibrar a praticidade do Pix com a segurança das transações.
- Usuários: As mudanças proporcionam maior proteção contra fraudes e reduzem o risco de prejuízos.
- Bancos: As instituições financeiras terão maior responsabilidade na identificação de padrões suspeitos e na prevenção de golpes.
- Mercado: As novas regras podem impulsionar o desenvolvimento de novas funcionalidades e serviços no ecossistema do Pix.
