Banco Central adota blockchain para combater fraudes e golpes financeiros

Banco Central usa blockchain para combater fraudes e crimes financeiros. Nova regulamentação do BCB e uso da tecnologia DLT no projeto PIER.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Brasil está passando por uma transformação financeira significativa, impulsionada pelo avanço do Open Finance e do crescimento das fintechs. Essa evolução democratizou o acesso a serviços financeiros, porém, também gerou um aumento na sofisticação de crimes financeiros.

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A urgência de fortalecer as medidas de prevenção à fraude se tornou evidente após o lançamento do Pix em 2020.

Novas Normas do Banco Central

Em resposta à crescente complexidade dos golpes, o Banco Central do Brasil (BCB) implementou novas regulamentações, incluindo a obrigatoriedade de instituições recusarem pagamentos para contas com indícios de envolvimento em fraudes. Essa medida visa mitigar os riscos associados a atividades ilícitas.

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A Tecnologia Blockchain como Solução

Diante da expansão do número de instituições supervisionadas e da limitação de recursos humanos, a tecnologia blockchain (DLT) surge como uma ferramenta estratégica. Ela oferece supervisão em tempo real, registros imutáveis e operações seguras, auxiliando na detecção de padrões suspeitos e no cumprimento de normas de combate à lavagem de dinheiro e identificação de clientes (AML e KYC).

Aplicações da Blockchain no BCB

O Banco Central já utiliza a blockchain por meio do projeto PIER (Plataforma de Integração de Informações das Entidades Reguladoras). Essa plataforma, baseada em uma DLT privada e permissionada, facilita o compartilhamento de dados de autorização entre o BCB, a CVM e a Susep, otimizando o intercâmbio de informações e garantindo maior segurança e auditabilidade.

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Impacto e Perspectivas

A adoção da blockchain pelo BCB representa uma resposta estratégica a um desafio sem precedentes. Ao modernizar a supervisão e aumentar a eficiência, o Banco Central estabelece um novo padrão global de segurança e controle antifraude. Instituições que investirem em soluções baseadas em DLT garantirão competitividade e credibilidade na nova economia digital brasileira.

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