Bancada Ruralista Acusa Governo de Prevaricação em Demarcações de Terras Indígenas

Bancada Ruralista acusa Governo de prevaricação em demarcações de terras indígenas. Ofício ao PGR Paulo Gonet questiona atuação de Lewandowski e Gilmar Mendes.

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(Imagem de reprodução da internet).

Bancada Ruralista Acusa Governo de Prevaricação em Demarcações de Terras Indígenas

A Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) apresentou nesta terça-feira, 25 de novembro de 2025, um ofício ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitando a abertura de investigação contra o presidente da República e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

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A acusação da bancada ruralista é de que houve prevaricação na edição de atos relacionados à demarcação de terras indígenas. O documento completo está disponível em formato PDF (1757 kB). A FPA, liderada pelo deputado Republicanos-PR, alega que quatro decretos de homologação e dez portarias declaratórias de terras indígenas, publicados em 18 de novembro de 2025, foram emitidos sem considerar a defesa dos ruralistas, que consideram o marco regulatório um ponto de segurança jurídica para o setor agrícola.

Segundo a FPA, a legislação vigente não foi observada nos atos do Executivo, especialmente em relação ao direito de retenção e à indenização de não indígenas potencialmente afetados pelos processos de demarcação. O deputado Lupion, em entrevista a jornalistas, enfatizou a importância do respeito ao marco temporal, atualmente em vigor e que deve ser seguido.

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A bancada ruralista também direcionou um ofício ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que preside a comissão de conciliação, solicitando uma manifestação. A FPA argumenta que o Decreto 12.723/2025, por exemplo, utilizou um “eufemismo” ao descrever o ato como uma simples retificação de limites, quando, na visão dos ruralistas, houve uma ampliação da área indígena, o que é proibido pela lei.

O presidente da FPA criticou o governo Lula, Lewandowski e servidores, alegando que agiram com um “fim específico” de atender a interesses políticos em um período eleitoral. A FPA ressalta a necessidade de que sejam cumpridos os preceitos da lei, com a indenização prévia e justa de terras nua e de benfeitorias, considerando que essa garantia não foi assegurada.

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