Balança comercial registra superávit de US$ 6,1 bilhões em agosto, após aumento das tarifas
Em 2023, as exportações atingiram US$ 227,583 bilhões e as importações, US$ 184,771 bilhões, resultando em um superávit de US$ 42,812 bilhões e uma movi…

A balança comercial brasileira encerrou o mês de agosto com superávit de US$ 6,133 bilhões, conforme relatório divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em agosto, as exportações totalizaram US$ 29,861 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 23,728 bilhões. O volume de comércio alcançou US$ 53,589 bilhões.
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Em 2024, as exportações somaram US$ 227,583 bilhões e as importações, US$ 184,771 bilhões, resultando em um superávit de US$ 42,812 bilhões e um volume de comércio de US$ 412,354 bilhões. Em comparação com agosto de 2024, as exportações registraram um aumento de 3,9%. No mesmo mês do ano anterior, o país obteve um total de US$ 28,74 bilhões em exportações.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve um aumento de US$ 0,51 bilhões (8,3%) na agropecuária, um crescimento de US$ 0,74 bilhões na indústria extrativa (11,3%) e uma redução de US$ -0,14 bilhões em produtos da indústria de transformação (-0,9%).
Já em relação às importações houve queda de 2% na comparação entre o mês de agosto do ano passado, quando o volume ficou em US$ 24,22 bilhões. O desempenho da agropecuária foi praticamente nulo, ficando em 0,4%. A indústria extrativa apresentou crescimento de US$ 0,37 bilhões (26,5%) e queda de US$ -0,85 bilhões (-3,8%) em produtos da Indústria de transformação.
De acordo com o MDIC, as exportações no mês de agosto registraram um crescimento expressivo para o Reino Unido, com 11%; para o México, com 43,82%; para a Argentina, com 40,37%; para a China, com 31% e para a Índia, com 58%. As maiores quedas foram observadas para a Bélgica, com 43,8%; para a Espanha, com 31,3%; para a Coreia do Sul, com 30,44% e para Singapura, com 17,1%.
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Em relação aos Estados Unidos, o mês registrou uma queda de 18,5% no volume de exportações. Os dados chamam atenção para o minério de ferro que apresentou uma queda de 100%, sem nenhuma exportação para os Estados Unidos. A maior queda foi nas vendas de aeronaves e partes de aeronaves, que tiveram uma redução de 84,9%. Em seguida, o açúcar com queda de 88,4% e motores e máquinas não elétricos que tiveram redução de 60,9%.
A carne bovina fresca apresentou declínio de 46,2%; máquinas de energia elétrica registraram redução de 45,6%; celulose teve redução de 22,7%, produtos semiacabados de ferro e aço apresentaram queda percentual de 23,4%; óleos combustíveis com queda de 37%; e madeira que registrou queda nas exportações de 39,9%.
Com informações da Agência Brasil.
Publicado por Nótaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan