Presidente da Alerj nega amizade com ex-deputado preso. Investigação apura ligação com crime organizado e Complexo do Alemão.
Em depoimento à Polícia Federal (PF), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), negou qualquer relação de amizade com o ex-deputado estadual . A prisão de ocorreu em setembro, sob suspeitas de tráfico de drogas, corrupção e envolvimento com o .
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O caso veio à tona após a suspeita de que o ex-parlamentar estaria sendo alertado sobre uma operação de investigação.
O presidente da Alerj afirmou que sua relação com o ex-deputado era estritamente profissional, limitada ao âmbito da Assembleia Legislativa. Ele detalhou que o ex-parlamentar solicitava conversas individuais, questionando sobre possíveis operações investigativas.
O presidente da Alerj respondeu que não tinha conhecimento da situação e que sua preocupação era unicamente com a segurança do ex-parlamentar e de sua filha.
As investigações revelaram uma troca de mensagens entre os dois. O ex-deputado enviou a Bacellar um vídeo mostrando um freezer com carnes, questionando a possibilidade de transportar o produto. A resposta de Bacellar foi de tranquilização. Além disso, o presidente da Alerj recebeu imagens da Polícia Federal dentro de sua residência, gerando ainda mais suspeitas.
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O presidente da Alerj negou ter procurado outras autoridades sobre a possível fuga do ex-deputado. Ele afirmou não ter intenção de proteger um colega que cometeu irregularidades. A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF e pelo Ministério Público Federal, apura o envolvimento do ex-parlamentar com o crime organizado e o Complexo do Alemão.
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