A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) apresentou um lucro líquido recorrente de R$ 1,258 bilhão no terceiro trimestre de 2025. Esse valor representa um aumento de 2,6% em relação ao mesmo período de 2024, porém, uma diminuição de 1,6% em comparação com o segundo trimestre de 2025.
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O lucro atribuído aos acionistas, excluindo itens não recorrentes, alcançou R$ 1,298 bilhão, com um crescimento de 5,9% nos últimos 12 meses.
O Ebitda recorrente registrou R$ 1,727 bilhão no terceiro trimestre, com um aumento de 1,2% em relação ao ano anterior e um crescimento de 0,3% em relação ao quarto trimestre de 2025. A margem Ebtida apresentou uma leve queda para 69,5% no terceiro trimestre, diminuindo 0,5 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024, mas ainda assim, acima do resultado do segundo trimestre.
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As despesas totais somaram R$ 841,0 milhões, com um aumento de 1,2% em relação ao terceiro trimestre de 2024 e uma queda de 0,4% em relação ao segundo trimestre de 2025. A administração da B3 destacou que o desempenho financeiro reflete esforços para otimizar a gestão e o planejamento de projetos, além de manter rigor no controle de gastos.
O resultado financeiro positivo, em R$ 61,4 milhões no 3T25, representou uma redução de 16,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
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As receitas totais líquidas atingiram R$ 2,486 bilhões, com um aumento de 2,1% em relação ao terceiro trimestre de 2024 e uma diminuição de 2,2% em relação ao segundo trimestre. Esse resultado foi influenciado por um impacto não recorrente de aproximadamente R$ 75 milhões proveniente de créditos tributários de PIS e Cofins acumulados, que impactaram a linha de deduções da receita no segundo trimestre.
A receita de Mercados, principal segmento de atuação da B3, apresentou uma retração de 2,8% em comparação com o terceiro trimestre de 2025, totalizando R$ 1,83 bilhão. Houve um crescimento de 21% na receita de renda fixa e crédito, atingindo R$ 349 milhões, enquanto a receita de renda variável diminuiu 9%, para R$ 524 milhões.
O mercado de derivativos também registrou uma contração de 7% ano a ano, com uma receita de R$ 888 milhões. A receita proveniente de soluções para mercado de capitais cresceu 5,4%, impulsionada pelo avanço em dados para mercado de capitais (10,1%) e depositária para o mercado à vista (13,8%), que compensaram a queda de 13,2% em listagem e soluções para Emissores.
Em soluções analíticas de dados, o crescimento de 18,2% na receita reflete o aumento em plataformas e dados analíticos (18,1%) e em veículos e imobiliário (18,2%). Já em tecnologia e plataformas, as receitas cresceram 13,0%, impulsionadas pelo aumento no número de clientes do serviço de utilização mensal dos sistemas de balcão, além dos crescimentos de 7,7% e 13,6% na emissão e custódia de cotas de fundo, respectivamente.
