Azul Apresenta Plano de Negócios Atualizado em Processo de Recuperação Judicial
Em 23 de outubro de 2025, a Azul divulgou um plano de negócios atualizado como parte de seu processo de reestruturação sob o Chapter 11, mecanismo de recuperação judicial nos Estados Unidos. O documento demonstra a expectativa da empresa de alcançar uma melhora significativa na saúde financeira e de deixar o processo nas próximas semanas.
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O plano detalha a malha aérea, a capacidade de operação e novas estimativas de redução de custos obtidas durante a recuperação. A íntegra do documento (PDF – 203 KB) está disponível.
Expectativas da Azul
A Azul afirma esperar emergir “como uma companhia aérea significativamente mais saudável”, com menos dívidas e menores passivos e pagamentos de arrendamento de aeronaves. A meta é alcançar uma alavancagem líquida de 2,5 vezes ao fim do processo.
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Negociações em Andamento
A empresa informou que mantém negociações em andamento com fabricantes de aeronaves e motores, além de arrendadores de frota, mas disse estar confiante na conclusão dos acordos em breve.
Dados Financeiros Preliminares
No documento, a Azul também apresentou dados financeiros consolidados preliminares e não auditados referentes ao 3º trimestre de 2025. Segundo a empresa, os números foram elaborados apenas para atender aos requisitos do Chapter 11 e não devem ser comparados diretamente às demonstrações financeiras regulares.
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Comunicação Contínua
A companhia reiterou que seguirá comunicando o mercado sobre o andamento do processo, “em total conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis”. As informações e materiais do plano estão disponíveis no site de Relações com Investidores da Azul e na página dedicada à reestruturação.
Informações Adicionais
A Azul opera mais de 800 voos diários para 137 destinos e tem uma frota de cerca de 200 aeronaves. Foi classificada pela Cirium como a 2ª companhia aérea mais pontual do mundo em 2023. Em agosto, a companhia aérea publicou o balanço financeiro do 2º trimestre de 2025 com um prejuízo líquido ajustado de R$ 475,8 milhões, queda de 29% em relação à perda de R$ 669,7 milhões no mesmo período do ano anterior.
