Azeite mediterrâneo em expansão! Brasil ultrapassa Europa como 2º maior consumidor. Saiba como escolher a melhor qualidade e origens como Serra da Mantiqueira.
O azeite, um ingrediente central na dieta mediterrânea, tornou-se um produto de alta demanda no mercado gourmet global. Caracterizado por sua saúde, sofisticação e pureza, ele representa um investimento em bem-estar e sabor. No entanto, a realidade por trás das garrafas de vidro escuro e dos selos dourados nem sempre corresponde à promessa do rótulo.
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Uma indústria bilionária em expansão, impulsionada por avanços tecnológicos e uma crescente demanda por transparência, enfrenta desafios significativos.
Atualmente, o Brasil é o segundo maior consumidor de azeite fora da Europa, atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2024, o país importou cerca de 110 mil toneladas do produto, com projeções de crescimento de aproximadamente 10% ao ano. O paladar brasileiro tem se tornado mais exigente, transformando o azeite em um item cotidiano nas cozinhas.
Contudo, essa expansão do mercado também tem aumentado os casos de adulteração, rótulos imprecisos e produtos que perdem qualidade antes mesmo de chegar ao consumidor.
A definição de um azeite extravirgem é rigorosa: acidez livre abaixo de 0,8%, extração a frio e ausência de defeitos sensoriais. No entanto, nem todos os produtos atendem a esses critérios. A cadeia de produção é longa e sensível, com fatores como luz, calor e tempo comprometendo a qualidade antes de o produto chegar ao consumidor.
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A escolha de um azeite de qualidade exige atenção a diversos fatores. O consumidor deve observar a data de colheita (e não a validade), pois o azeite é um produto vivo. A presença de amargor e picância, indicativos de alta concentração de antioxidantes naturais, também é um sinal de frescor.
A origem do azeite é um fator crucial. Regiões como Serra da Mantiqueira (MG/SP) e Campanha Gaúcha (RS) produzem azeites de alta qualidade, frequentemente premiados internacionalmente. A acidez, embora não perceptível ao paladar, é um indicador da qualidade da azeitona.
Selos como DOP (Denominação de Origem Protegida), IGP (Indicação Geográfica Protegida) e prêmios de concursos internacionais, como EVO IOOC Italy e Anatolian IOOC, são bons indicadores de qualidade e rastreabilidade.
A busca por um bom azeite extra virgem é um investimento na qualidade da alimentação e na saúde. Ao considerar as dicas de escolha, o consumidor pode garantir a autenticidade e a qualidade do produto, desfrutando dos benefícios e sabores que o azeite mediterrâneo tem a oferecer.
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