Azeite Extravirgem Combate Gordura Abdominal: Novo Estudo Revela

Estudo aponta azeite extravirgem como aliado no combate à gordura abdominal. Pesquisa italiana analisa 16.273 adultos e revela correlação entre consumo e menor circunferência

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(Imagem de reprodução da internet).

Desvendando os Segredos dos Óleos Vegetais

A prateleira de óleos vegetais revela um universo de cores, sabores e funcionalidades. Desde o azeite de oliva, um símbolo da Dieta Mediterrânea, até o óleo de coco, que ganhou destaque por suas propriedades, cada opção oferece vantagens e limitações.

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Um estudo publicado no periódico Frontiers in Nutrition trouxe à tona um novo olhar sobre o azeite extravirgem, associando-o ao combate ao acúmulo de gordura na região abdominal. A pesquisa, conduzida por cientistas italianos, analisou dados de 16.273 adultos, coletados através de um questionário online que abrangia informações sobre idade, peso, circunferência abdominal e hábitos de vida.

As conclusões revelaram uma correlação entre o consumo de azeite extravirgem e uma menor circunferência abdominal. É importante ressaltar que o estudo se baseou em autodeclarações, sem medições técnicas, o que pode gerar alguma confusão. A nutricionista Emanoelle de Lima Araujo, do Einstein Hospital Israelita, enfatiza essa limitação, destacando a importância de estudos futuros com métodos mais precisos.

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A pesquisa observacional, segundo a nutricionista Renata Juliana da Silva, professora da Etec Uirapuru/Centro Paula Souza e pós-doutoranda na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, é um passo importante para gerar hipóteses, que precisam ser confirmadas em ensaios clínicos randomizados.

A Importância do Contexto na Escolha do Óleo

O azeite extravirgem, com sua riqueza de antioxidantes, especialmente os fenólicos, continua sendo um destaque. A adição no final das preparações, evitando altas temperaturas que podem degradar esses compostos, é uma recomendação valiosa. O uso em fogo brando e rápida incorporação também são cruciais.

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Além disso, os óleos vegetais realçam o sabor e a textura dos alimentos, contribuindo para a crocância em algumas preparações e dispersando aromas de ervas e especiarias.

A variedade de óleos vegetais disponíveis no Brasil apresenta diferentes perfis nutricionais. O algodão, por exemplo, oferece uma proporção equilibrada de ácidos graxos mono e poli-insaturados, mas com maior teor de gorduras saturadas em comparação com o azeite.

A canola, obtida por meio de cruzamentos genéticos, é rica em monoinsaturados e poli-insaturados, enquanto o óleo de coco, apesar de popularizado por suas propriedades emagrecedoras, deve ser consumido com moderação devido ao seu alto teor de gorduras saturadas.

O girassol, com opções que variam conforme a cultivar, pode ser usado em finalizações frias ou aquecido, dependendo da sua composição.

Considerações Finais sobre Óleos Vegetais

O óleo de dendê, tradicional na culinária nordestina, é rico em antioxidantes e oferece um sabor e aroma marcantes. A soja, o óleo mais popular no Brasil, é uma fonte de poli-insaturados, principalmente ômega-6, que deve ser consumida com equilíbrio para evitar processos inflamatórios.

Ao escolher um óleo vegetal, é fundamental ler o rótulo com atenção e considerar a finalidade do uso, evitando o aquecimento excessivo, que pode gerar compostos nocivos. A reciclagem do óleo usado, encaminhando-o para a coleta seletiva, é uma prática essencial para proteger o meio ambiente, evitando a poluição da água.

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