Ministro do STF manifesta críticas à gestão anterior por não combater a Covid-19 e questionar urnas eletrônicas.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, classificou o governo de Jair Bolsonaro (PL) como um “autoritarismo populista” durante uma palestra no 28º Congresso Internacional de Direito Constitucional do IDP (Instituto de Desenvolvimento e Pesquisa), em 21 de outubro de 2025. Gilmar Mendes é um dos coordenadores do evento e sócio da instituição.
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O ministro abordou os desafios que surgiram desde 2018, citando “ataques à Justiça Eleitoral”. Ele ressaltou que, apesar de décadas de eleições utilizando urnas eletrônicas com alta precisão, foi criado um argumento para desacreditar o processo eleitoral, visando garantir um golpe de Estado, conforme se comprovou posteriormente.
Na mesma noite, o STF condenou os sete réus envolvidos na disseminação de “desinformação” sobre as urnas eletrônicas. Por maioria de votos, o colegiado negou as alegações de incompetência da Corte e considerou que os acusados atuaram para “deslegitimar o processo eleitoral” e “pressionar chefes das Forças Armadas para uma ruptura institucional”.
O ministro Flávio Dino, presidente da Turma, afirmou que as fake news contribuíram para a invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Ele declarou que “há uma relação causal” entre a desinformação e o ocorrido.
Antes de discutir a Justiça Eleitoral, Gilmar Mendes mencionou os sucessivos ataques ao Tribunal durante o mandato de Jair Bolsonaro (2019-2022). Alexandre de Moraes e Roberto Barroso foram os principais alvos, criticados 13 e 11 vezes, respectivamente.
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