Austrália proíbe TikTok e Instagram para menores de 16 anos. Medida rigorosa busca proteger jovens de riscos online, segundo especialistas
A proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital tem ganhado relevância global. Recentemente, a Austrália implementou uma medida considerada rigorosa: a proibição do acesso de menores de 16 anos a plataformas como TikTok, Instagram e Snapchat.
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Essa ação levanta questões sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia no desenvolvimento saudável de jovens.
Segundo Marcelo Tripoli, comentarista de inovação da CNN Brasil, pesquisas indicam que adolescentes carecem da maturidade necessária para compreender os algoritmos e a dinâmica das plataformas digitais. “Um adolescente não possui a maturidade para lidar com todos os algoritmos e plataformas digitais”, declarou Tripoli.
Um dos desafios identificados no Brasil é o sistema de autodeclaração, que depende apenas da informação fornecida pelos usuários. “No Brasil, o controle se baseia em autodeclaração”, explicou Tripoli. Essa abordagem facilita a criação de contas falsas, com idades superiores às reais, tornando o controle ineficaz.
A inovação da medida australiana reside na implementação de um processo tecnológico de verificação, que impede fraudes na autodeclaração. Essa abordagem busca mitigar os riscos associados à falta de maturidade dos jovens.
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Tripoli defende que as plataformas digitais poderiam facilitar o monitoramento dos pais, sugerindo a criação de contas vinculadas, onde adolescentes só poderiam criar perfis com autorização parental. “Um adolescente deveria ter uma conta digital vinculada a um responsável”, pontuou.
A restrição ao acesso de jovens também afeta o modelo de negócios das empresas. Tripoli explica que “quanto mais jovem, maior a tendência de ficar mais tempo na tela”, e esse tempo de exposição é convertido em receita publicitária. A medida australiana pode indicar uma tendência de maior regulamentação do setor, equilibrando os interesses comerciais com a proteção do desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes no ambiente online.
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN.
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