Austan Goolsbee critica corte de juros nos EUA e defende análise de dados. Presidente do Fed de Chicago questiona decisão antecipada e pede cautela.
O presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee, expressou discordância com o recente corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros dos Estados Unidos, anunciado nesta sexta-feira (12). Segundo o dirigente, a decisão de reduzir os custos de empréstimos era prematura, considerando a persistência da inflação e as preocupações contínuas das empresas e consumidores em relação ao aumento dos preços.
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Goolsbee argumentou que seria mais prudente aguardar por informações adicionais, especialmente dados sobre a inflação e a situação do mercado de trabalho. Ele sugeriu que a decisão de cortar os juros poderia ser adiada até o início do próximo ano, permitindo que as autoridades tivessem acesso a relatórios governamentais atualizados.
O presidente do Fed de Kansas City, Jeffrey Schmid, também se manifestou contra o corte, defendendo a manutenção dos juros em níveis elevados. Stephen Miran, diretor do Fed de Kansas City, continuou a defender um corte maior de 0,5 ponto percentual.
Goolsbee enfatizou que a inflação, acima da meta do banco central há quatro anos e meio, havia entrado em um período de estagnação. Ele ressaltou que a maioria dos empresários e consumidores com quem conversou recentemente identificava os preços como a principal preocupação.
Acreditava que esperar por dados atualizados seria a abordagem mais segura.
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O dirigente afirmou que não havia sinais de uma deterioração rápida do mercado de trabalho que justificassem uma ação imediata. Expressou otimismo de que reduções significativas na taxa de juros poderiam ser implementadas em 2026, caso os dados mostrem uma retomada da inflação para a meta de 2% do Federal Reserve.
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