Audi revisa previsão de margem operacional para 2025, impactada por tarifas dos EUA e transição para elétricos. Juergen Rittersberger confirma planos para decisão sobre fábrica nos EUA
A Audi, marca premium da Volkswagen, reduziu nesta sexta-feira (31) sua previsão de margem operacional para 2025 pela segunda vez, devido aos impactos das tarifas de importação dos EUA e à transição para veículos elétricos, que afetam suas margens de lucro.
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A nova previsão da empresa é uma margem operacional entre 4% e 6%, em comparação com a projeção anterior de 5% a 7%. Essa redução reflete os desafios enfrentados pela marca no cenário econômico atual.
As tarifas impostas pelos Estados Unidos representam um impacto significativo para a Audi, totalizando 850 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2025. A empresa prevê que o valor total para o ano fiscal chegue a 1,3 bilhão de euros. A transição para veículos elétricos também contribui para a pressão sobre as margens de lucro, exigindo investimentos consideráveis em novas tecnologias e infraestrutura.
A Audi não possui fábricas nos Estados Unidos, mas o diretor financeiro, Juergen Rittersberger, confirmou que a empresa planeja tomar uma decisão ainda este ano sobre a possibilidade de abrir uma unidade de produção no país. Essa decisão está ligada à busca por alternativas para mitigar os efeitos das tarifas de importação e fortalecer a presença da marca no mercado americano.
A Volkswagen, empresa-mãe da Audi, registrou prejuízo no terceiro trimestre, influenciado por pagamentos adicionais de tarifas e por uma mudança de estratégia na Porsche. A Audi ressaltou que sua previsão para o ano todo considera um fornecimento estável de semicondutores e componentes, apesar de uma possível crise de abastecimento causada por um impasse com a Nexperia, fabricante de chips holandesa, que ameaça a produção automobilística europeia.
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A empresa está monitorando a situação de perto.
A Audi apresentou uma margem operacional de 3,2% nos primeiros nove meses, em comparação com 4,5% no mesmo período do ano anterior, devido às tarifas, reestruturação e regulamentações sobre emissões de carbono. A empresa planeja reduzir a complexidade e otimizar os custos, buscando lidar com o cenário econômico desafiador e a crescente concorrência no setor automotivo.
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