Mais de 8 mil voos foram cancelados ou tiveram seu horário alterado nos Estados Unidos no domingo (26), devido à paralisação do governo federal. A interrupção afeta o pagamento de controladores de tráfego aéreo, segundo dados da agência Reuters, baseados no monitoramento do site FlightAware.
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O número representa um aumento significativo em relação aos cerca de 5,3 mil atrasos registrados no dia anterior.
Impacto da Paralisação Governamental
O país enfrenta uma paralisação parcial das atividades do governo desde 1º de outubro, após o Congresso não aprovar uma medida provisória de financiamento. Milhares de servidores federais, incluindo controladores de voo, estão trabalhando sem receber remuneração.
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Essa situação tem gerado consequências diretas na infraestrutura de transporte do país.
Atrasos em Centros de Controle
A escassez de pessoal nos centros de controle de tráfego aéreo tem provocado uma onda de atrasos e cancelamentos em aeroportos de todo o país. O secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, alertou para a possível piora da situação nos próximos dias.
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Ele mencionou um aumento no número de controladores que optam por se demitir ou se afastarem devido a problemas de saúde.
Interrupções em Grandes Aeroportos
A Administração Federal de Aviação (FAA) informou que voos com destino ao Aeroporto Internacional de Los Angeles foram temporariamente suspensos no domingo, devido à falta de pessoal em uma instalação no sul da Califórnia. A situação também causou atrasos em aeroportos de Chicago, Washington e Newark, em Nova Jersey.
Entre 11h42 e 13h30 (horário do leste dos EUA), os aviões com destino a Los Angeles permaneceram nos aeroportos de origem.
Impacto em Outros Aeroportos
A falta de controladores também afetou operações em Newark, Teterboro (Nova Jersey) e Fort Myers (Flórida). À noite, a FAA reduziu o tráfego aéreo nos aeroportos Ronald Reagan, em Washington, e O’Hare, em Chicago, devido à mesma razão. A situação intensifica o impacto da paralisação sobre serviços essenciais e gera preocupação entre passageiros e companhias aéreas, sem previsão de normalização das operações.
