Atleta de 18 anos morre com linfoma de Hodgkin: caso reacende debate sobre câncer em jovens

Atleta de 18 anos morre após diagnóstico de linfoma de Hodgkin. Caso reacende debate sobre a doença em adultos jovens. Leia!

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Um caso recente, envolvendo uma atleta de 18 anos, diagnosticada com linfoma de Hodgkin na quarta-feira (24), reacendeu o debate sobre a doença. A jovem, campeã brasileira e paranaense, enfrentava a enfermidade, porém não sobreviveu. Este caso chama a atenção para um tipo de câncer que, embora menos comum, apresenta incidência significativa em adultos jovens, entre 15 e 30 anos.

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O que é o Linfoma de Hodgkin

O linfoma de Hodgkin é um câncer originário do sistema linfático. Este sistema é composto por uma rede de órgãos (linfonodos e ínguas) e tecidos, responsáveis pela defesa do organismo e pela produção de células imunes. A doença surge quando um linfócito – célula de defesa – se transforma em uma célula maligna, a célula de Reed-Sternberg, que se multiplica de forma descontrolada, podendo se espalhar pelo corpo através dos vasos linfáticos.

Sintomas e Sinais de Alerta

Diferentemente de infecções que causam inchaço nos gânglios, o principal sinal do linfoma de Hodgkin é o aumento indolor dos linfonodos, frequentemente localizado no pescoço, axilas ou virilha. Outros sintomas, conhecidos como “sintomas B”, podem incluir febre persistente sem infecção aparente, suores noturnos intensos e perda de peso inexplicada (superior a 10% do peso corporal), acompanhada de coceira na pele e fadiga extrema.

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Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico definitivo é confirmado por biópsia, que envolve a análise de um fragmento do gânglio linfático afetado. Exames de imagem, como tomografia computadorizada e PET-Scan, são utilizados para determinar o estágio da doença. O tratamento padrão geralmente envolve a poliquimioterapia, com o uso de múltiplos medicamentos, e, em muitos casos, radioterapia.

Prognóstico

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), o linfoma de Hodgkin é considerado um dos tipos de câncer com maiores chances de cura atualmente. A taxa de sucesso no tratamento pode ultrapassar 80% dos casos, especialmente quando o diagnóstico é feito em estágios iniciais, ressaltando a importância da atenção aos sinais do corpo e da busca rápida por orientação médica.

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