Até 8 metros e 250 kg: o que os cientistas encontraram na Amazônia só existe em filme

A identificação de uma espécie inédita de sucuri na Amazônia aponta para indivíduos com dimensões de até 8 metros e 250 kg.

18/08/2025 19:32

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Até 8 metros e 250 kg: o que os cientistas encontraram na Amazônia só existe em filme
(Imagem de reprodução da internet).

A Amazônia, reconhecida por sua biodiversidade singular, recentemente identificou uma nova espécie de sucuri.

Dessa forma, a espécie denominada Anaconda Verde do Norte (Eunectes akayima) pode alcançar 8 metros de comprimento e ter até 250 kg de peso.

O estudo, divulgado na revista científica MDPI Diversity, contou com pesquisadores de nove países. A análise genética não deixou dúvidas. Trata-se, de fato, de uma espécie distinta da já conhecida sucuri-verde (Eunectes murinus), apresentando 5,5% de diferença genética.

A diferença entre humanos e chimpanzés, para fins de comparação, é de cerca de 2%.

A força da Sucuri e o papel das comunidades locais

Comunidades indígenas já denunciavam a existência de cobras com mais de 7 metros e até 500 kg, fato que despertava a curiosidade de cientistas há décadas.

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Uma foto recente revelou esses relatos, com uma peça que apresentava aproximadamente 8 metros de comprimento e mais de 200 kg de peso.

A espécie Eunectes akayima deriva de vocabulário indígena do norte da América do Sul e significa “grande cobra”, enquanto as populações do sul são classificadas como Eunectes murinus.

Apesar de seu tamanho notável, a sucuri não possui veneno. Adicionalmente, ela emprega a constrição para capturar animais como peixes, aves e pequenos mamíferos.

Adicionalmente, não existem registros confiáveis de ataques recorrentes e com fatalidades em humanos.

Ameaças à sobrevivência das espécies.

A sucuri da Amazônia, ainda pouco conhecida, encontra-se ameaçada. O desmatamento e as mudanças climáticas representam riscos ao equilíbrio de seu ambiente natural.

Assim, cientistas enfatizam a importância de políticas de preservação que assegurem a sobrevivência dessa espécie.

Essa descoberta também amplia a compreensão sobre a diversidade da fauna amazônica e reforça os debates sobre a importância da conservação ambiental.

O alerta para o leitor é: proteger a floresta implica preservar não apenas o futuro da humanidade, mas também espécies ainda não descobertas.

Fonte por: FDR

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