Ataque em trem no Reino Unido: 10 vítimas levadas ao hospital após incidente com arma branca. Suspeitos, um homem negro de 32 e outro de 35 anos, foram presos.
Um incidente ocorrido em um trem que viajava de Doncaster para King’s Cross, na capital, no sábado, 1º de novembro, resultou em múltiplas vítimas hospitalizadas. A Polícia de Transportes do Reino Unido informou que dois homens foram detidos a bordo do trem, encerrando a ação em aproximadamente oito minutos.
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A operação envolveu a embarcação de policiais no veículo e a prisão dos suspeitos.
Dez passageiros foram levados a hospitais, com nove em estado considerado grave. Na manhã de domingo, 2, quatro feridos receberam alta. Os demais permanecem internados, dois em estado grave, segundo o superintendente John Loveless. A tripulação do trem colaborou para facilitar a entrada das autoridades e equipes de emergência.
Um passageiro relatou à Sky News que um dos suspeitos foi contido na plataforma com o uso de uma arma de choque, após ser visto portando um facão. A operação policial foi realizada para garantir a segurança dos passageiros e da equipe.
O Rei Charles III declarou estar “absolutamente horrorizado e comovido” e publicou mensagem nas redes sociais dizendo que “compartilhamos profundamente a dor de todos os afetados e de suas famílias”. O primeiro-ministro Keir Starmer classificou o episódio como “terrível” e “profundamente preocupante”.
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Testemunhas descreveram a violência do ataque dentro do trem. Uma passageira relatou ter visto um homem correndo com o braço coberto de sangue, gritando: “Eles têm uma faca!”. Outra afirmou ter visto “sangue por toda parte”.
Segundo Loveless, os suspeitos detidos são “um homem negro de 32 anos, de nacionalidade britânica, e um homem de 35 anos, também britânico, de origem caribenha”. “Ambos nasceram no Reino Unido”, disse o superintendente.
O comissário Chris Casey alertou a população para que evite especulações sobre a motivação do crime. Apesar de não haver indícios de terrorismo, equipes antiterrorismo estão colaborando com as investigações. O trem onde o ataque ocorreu segue isolado para a atuação da perícia.
O diretor-geral da operadora ferroviária London North Eastern Railway (LNER), David Horne, declarou estar “profundamente chocado” com o ocorrido. A ministra dos Transportes, Heidi Alexander, confirmou o aumento da presença policial em estações pelo — reforço que deve continuar pelos próximos dias.
Dados oficiais apontam crescimento contínuo dos crimes com arma branca no Reino Unido. O fenômeno é considerado uma “crise nacional” pelo primeiro-ministro Keir Starmer, que busca conter o uso desse tipo de arma.
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