Ataque Aéreo dos EUA Contra Embarcação no Caribe
O governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump (Republicano), realizou no sábado (1º.nov.2025) um ataque aéreo contra uma embarcação no mar do Caribe. A operação resultou na morte de três indivíduos e faz parte da estratégia da Casa Branca para combater o narcotráfico internacional.
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As informações foram divulgadas pelo secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, em seu perfil no X (ex-Twitter).
Alvos e Motivação
Segundo Hegseth, a embarcação atingida estava “operando em uma rota de narcotráfico conhecida e transportando narcóticos” em direção à costa norte-americana. O governo dos EUA classificou a organização responsável pelo barco como uma “Organização Terrorista Designada (OTD)”.
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O objetivo da ação é interromper o fluxo de drogas da Venezuela e da Colômbia para os Estados Unidos.
Cronologia das Operações
Desde setembro, o governo Trump tem realizado 16 operações no mar do Caribe ou no Pacífico. As primeiras ações visavam a embarcação do “Tren de Aragua”, uma gangue venezuelana considerada terrorista e ligada ao presidente Nicolás Maduro. Em 15 de setembro, Maduro classificou o ataque como “crime hediondo” e criticou a morte de civis, argumentando que eles deveriam ter sido capturados, não mortos.
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As operações subsequentes têm como alvo embarcações associadas a cartéis de narcotráfico e grupos rebeldes, como o ELN (Exército de Libertação Nacional).
Impacto e Reações
As ações dos EUA resultaram na morte de 61 pessoas. Em um dos incidentes, a República Dominicana recuperou cocaína de uma embarcação destruída em ataque aéreo. A Marinha dos EUA resgatou e repatriou dois sobreviventes, um colombiano e um equatoriano, que estavam a bordo de um submarino suspeito de contrabando de drogas.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, enfatizou que esses ataques continuarão, tratando os narcoterroristas como se tratasse da Al-Qaeda.
O governo dos EUA tem se concentrado em interromper as rotas de narcotráfico conhecidas, utilizando ataques a embarcações para impedir o transporte de drogas. As operações têm sido coordenadas com autoridades mexicanas, que em alguns casos, coordenaram o resgate de sobreviventes.
