Campanha por Indicação de Mulher ao STF Ganha Força com Assinaturas Online
Uma campanha para pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a indicar uma mulher à Corte Suprema (STF) está ganhando força, impulsionada por um abaixo-assinado online que já conta com mais de 67 mil assinaturas até a publicação desta reportagem. A iniciativa busca aumentar a representatividade feminina no Supremo, considerando que, em 134 anos de história, apenas três mulheres e três homens negros passaram pela Corte.
Celebridades e Advogadas se Manifestam em Defesa da Indicação
Diversas figuras públicas, incluindo artistas, influenciadores e advogadas, têm se manifestado em apoio à indicação de uma mulher ao STF. Entre os nomes que se pronunciaram estão Anitta, Angélica, Fernanda Torres, Juliette, Gabriela Prioli e Giovanna Ewbank. A cantora Anitta, por exemplo, fez um apelo nas redes sociais, destacando que o Supremo julga questões que afetam desproporcionalmente as mulheres, como violência de gênero. A advogada Gabriela Prioli, por sua vez, enfatizou a importância de que a vaga aberta devido à aposentadoria do ministro Cristiano Zanin seja preenchida por uma mulher com sólida trajetória jurídica.
Dados sobre a Composição do STF
A composição atual do STF, com 10 ministros homens e apenas uma mulher (Cármen Lúcia), reflete a necessidade de mudança. A ausência de mulheres nos espaços de poder e tomada de decisão naturaliza a presunção de que não temos nada a dizer, conforme argumenta Gabriela Prioli. A iniciativa busca corrigir essa disparidade e garantir que o judiciário brasileiro reflita a diversidade da população brasileira.
Nomeações de Lula ao STF
Lula da Silva já nomeou 23 ministros ao STF ao longo de seus mandatos. As nomeações incluem Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, Ayres Britto, Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Menezes Direito, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino e o futuro nome para substituir o ministro Luís Roberto Barroso.
A Busca por Equidade no Judiciário
A campanha para a indicação de uma mulher ao STF demonstra a importância de garantir a equidade de gênero nos espaços de poder. A busca por uma Corte mais representativa e diversa é um passo fundamental para fortalecer a democracia e garantir que os direitos de todas as brasileiras sejam protegidos.
