Em um cenário arquitetônico que valoriza a simplicidade e a elegância atemporal, surge uma questão central: como integrar a individualidade de quem habita um espaço, sem comprometer a estética do projeto? A arquiteta Camila Palladino, da Palladino Arquitetura, defende que a resposta reside no equilíbrio entre o design autoral e a história pessoal do morador.
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O lar, para ela, é mais do que um refúgio; é uma extensão da personalidade de seus habitantes.
Dicas para Incorporar a Identidade do Morador
A arquiteta Camila Palladino compartilha cinco estratégias para garantir que a casa reflita a essência de quem a utiliza. A primeira delas é valorizar coleções pessoais. Objetos como miniaturas, lembranças de viagens ou garrafas especiais, quando dispostos de forma cuidadosa, transformam-se em elementos de destaque, agregando vitalidade e curiosidade aos ambientes.
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Outra sugestão é incorporar paixões, como o futebol. Elementos esportivos, como quadros, fotografias ou pôsteres, podem ser utilizados de forma sofisticada, adicionando personalidade e quebrando a rigidez da composição. O apoio de uma obra no chão, por exemplo, pode trazer um toque contemporâneo e descontraído.
Além disso, a arquiteta sugere criar espaços dedicados à música, com instrumentos expostos ou pequenos estúdios, que permitem ao morador expressar sua arte dentro de casa. A música, nesse contexto, transforma-se em um elemento de identidade, conferindo alma e ritmo ao ambiente.
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Outra dica importante é valorizar móveis com história, como peças herdadas da família ou móveis antigos restaurados, que carregam memórias e simbolismos. A incorporação desses objetos reforça o elo entre passado e presente, equilibrando tradição e contemporaneidade.
Por fim, a arquiteta enfatiza a importância de utilizar materiais naturais e peças de design brasileiro, como madeira, cerâmica, palha e fibras vegetais, além de obras de artistas locais, que conferem autenticidade e pertencimento ao ambiente. Essa combinação entre natureza e cultura é um convite à conexão e à valorização do que é genuinamente nosso.
