Armando Mendonça nega desvio de materiais Nike no Corinthians – Inquérito apura irregularidades

Armando Mendonça refuta acusações de desvio da Nike no Corinthians. Vice-presidente entrega documentos e nega irregularidades em inquérito

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(Imagem de reprodução da internet).

Armando Mendonça, vice-presidente do clube, apresentou documentos na quarta-feira, 19 de novembro de 2025, para refutar acusações de desvio de materiais esportivos da Nike, principal fornecedora do Corinthians.

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Em entrevista, ele criticou a auditoria interna conduzida por Marcelo Munhoes, diretor de Tecnologia do clube, e reiterou: “Jamais desviei materiais do Corinthians. Não utilizei tais materiais para fins indevidos”. O depoimento anterior ocorreu um dia antes, em inquérito que investigava possível crime de furto qualificado.

Irregularidades na Gestão de Materiais

A auditoria interna do Corinthians identificou inconsistências na gestão dos materiais esportivos fornecidos pela Nike. O relatório apontou que Mendonça retirou 131 itens entre junho e outubro de 2025, sem seguir os procedimentos formais do clube.

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O dirigente justificou que a gestão do atual mandato do presidente Osmar Stabile resultou em menor controle sobre o estoque de materiais em comparação com a administração anterior.

Mendonça afirmou que apenas 47 materiais foram retirados para uso pessoal, destinadas a viagens e ações de relacionamento institucional.

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Disputas sobre Itens Retirados

Em relação aos 84 itens questionados, Mendonça alegou que 62 correspondem a transferências administrativas entre unidades do clube.

Ele mencionou camisas destinadas à FPF (Federação Paulista de Futebol), kits para o chefe de segurança e uma mala para o ex-diretor jurídico.

O vice-presidente contestou a alegação de retiradas sem registro e a solicitação de camisas extras para jogos.

Ele negou ter solicitado o cancelamento de uma requisição específica, referindo-se a 19 camisas especiais com patches da National Football League.

Contestações e Solicitações

Mendonça acusou Munhoes de modificar o relatório entregue ao presidente em 3 de novembro. Além disso, um funcionário citado na primeira versão da auditoria negou ter participado do processo.

O dirigente rejeitou acusações de ameaças ao diretor e solicitou uma auditoria externa independente. “Se for comprovado o desvio de um grampo do Corinthians, renuncio no dia seguinte”, declarou.

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