Árbitro aponta ofensas homofóbicas em jogo decisivo e clube pode ser penalizado
A torcida do Cruzeiro insultou o zagueiro Lyanco, além de jogar galos de borracha e copos no jogo; o Atlético-MG corre o risco de perder pontos no Campe…

A partida entre Cruzeiro e Atlético-MG, válida pela Copa do Brasil, teve registros de homofobia no estádio Mineirão, em Belo Horizonte. O árbitro Rafael Rodrigo Klein (Fifa-RS) informou ter ocorrido pelo menos três episódios em que torcedores do Cruzeiro proferiram cânticos homofóbicos direcionados a jogadores do Atlético-MG. O confronto ocorreu com torcida única e o zagueiro Lyanco foi alvo de ataques após um desentendimento com o atacante Kaio Jorge, durante o primeiro tempo.
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Rafael Klein comunicou que o protocolo anti-homofobia foi acatado. “Boa a todas, menstruaram e viraram mocinhas! Feliz dia”. A postagem foi revisada posteriormente, removendo o trecho ofensivo, restando apenas “boa a todas” e um emoji de beijo.
Rafael Klein esteve envolvido em situação parecida neste ano. Na Arena Barueri, durante o confronto entre Palmeiras e Corinthians, houve observação antes do jogo em direção a Ángel Romero, atacante corintiano. O árbitro inicialmente não registrou o incidente, mas o incluiu em adendo.
Em junho, no julgamento do STJD, o Palmeiras recebeu uma multa de R$ 80 mil por cantos homofóbicos. “Temos na ficha do Palmeiras que é o segundo caso em um ano. Não há como ser apenas pontual. O futebol não suporta mais (episódios desse tipo)”, declarou a auditora Adriene Hassen na época.
Fonte por: Jovem Pan
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