Após o dia 7 de Setembro, manifestantes cobram renúncia de Tarcísio de Freitas

Lideranças do PT e PSOL denunciam violações à Constituição em manifestação em São Paulo; parlamentares ligados ao governador, entrevistados pela Jovem P…

09/09/2025 20:34

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SP - MANIFESTAÇÃO/ATOS/7 DE SETEMBRO/SP/APOIADORES/BOLSONARO/ANISTIA - POLÍTICA -  O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), discursa durante ato na Avenida Paulista, em São   Paulo, neste domingo (7), em defesa da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos envolvidos nos atos do   dia 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes. Tarcísio atacou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo   Tribunal Federal (STF). Disse que Moraes impõe uma "tirania" que "ninguém aguenta mais".    07/09/2025 - Foto: MARCELO D. SANTS/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
SP - MANIFESTAÇÃO/ATOS/7 DE SETEMBRO/SP/APOIADORES/BOLSONARO/ANI...

Líderes da oposição na Assembleia Legislativa de São Paulo apresentarão um pedido de impeachment do governador Tarcísio de Freitas. Deputados Antonio Donato, líder da Federação PT/PCdoB/PV, e Guilherme Cortez, líder da Federação PSOL/Rede, acusam o governador de cometer improbidade administrativa, ao incitar desobediência às decisões do Supremo Tribunal Federal e hostilizar ministros da Suprema Corte.

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Os parlamentares mencionam as declarações de Tarcísio na manifestação da Avenida Paulista, em 7 de Setembro, em que ele elevou o tom contra os ministros, utilizando o termo “tirano” e “ditador” em referência ao ministro Alexandre de Moraes. Adicionalmente, os deputados destacam a viagem do governador a Brasília, onde Tarcísio realizou reuniões com congressistas para discutir a anistia a Bolsonaro.

Na solicitação, os parlamentares destacam que a programação oficial do governador apresenta reunião em Brasília, somente no dia 02/09/2025, e ausência de agenda no dia 03/09/2025, sendo, portanto, o Estado responsável por despesas vinculadas a uma agenda “exclusivamente política e sem relação objetiva com o interesse público paulista”.

A oposição sustenta que o ocorrido não pode ser visto como simples manifestação política; trata-se de conduta institucional do Governador de São Paulo, com o uso de recursos públicos, visando enfraquecer a autoridade do Poder Judiciário e desrespeitar o pacto constitucional.

A decisão sobre a tramitação ou não da matéria caberá ao presidente da Alesp, André do Prado (PL). O parlamentar é aliado de Tarcísio de Freitas, que possui a maioria no legislativo paulista. Deputados ligados ao governador, conforme relato da Jovem Pan, avaliam que a matéria não tem perspectivas de prosseguir.

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Fonte por: Jovem Pan

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