Relatório da Apollo aponta que o ecossistema esportivo global valia US$ 2,5 trilhões em 2025, mas ainda enfrenta desafios e subfinanciamento
Um relatório divulgado em 15 de dezembro de 2025 pela empresa gestora de ativos esportivos Apollo aponta que o ecossistema esportivo global alcançou um valor estimado de US$ 2,5 trilhões, considerando ativos em diversas áreas como receitas de mídia, vendas de produtos e entretenimento ao vivo.
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Apesar dessa magnitude econômica, o setor ainda enfrenta desafios significativos, caracterizado por um subfinanciamento, mesmo com uma situação financeira estável, conforme apontado pela Apollo.
O documento destaca uma mudança notável no setor esportivo ao longo dos séculos. Enquanto no século XX o foco era o público presente e estádios, no século XXI os times evoluíram para plataformas globais. A Apollo ressalta que o esporte possui alcance universal, transcendendo culturas e a sua história, mas que o setor ainda está subfinanciado e com baixa avaliação.
O relatório enfatiza a importância dos contratos de mídia de longo prazo, como os da NFL, que garantem receitas de mais de US$ 110 bilhões até 2033. A previsibilidade das receitas constitui um dos pontos fortes do setor esportivo, comparável a ativos de infraestrutura ou serviços públicos.
A Apollo argumenta que essa previsibilidade oferece visibilidade e durabilidade da receita.
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A pandemia acelerou mudanças no setor, com a entrada de fundos privados como acionistas passivos em ligas como MLB, NBA, NHL e NFL nos Estados Unidos, e expansão do capital institucional em clubes europeus. O relatório projeta que, à medida que o mercado amadurece, as estruturas de capital se normalizarão, e investidores com flexibilidade para negociar entre dívida e patrimônio estarão mais bem posicionados para capturar o valor do crescimento.
A Apollo acredita que o financiamento esportivo está em uma fase inicial de desenvolvimento institucional. Uma equipe com uma alavancagem de 10% poderia aumentar sua alavancagem para 35% e obter mais de US$ 1 bilhão em liquidez sem vender patrimônio.
A Apollo conclui que o mercado de financiamento esportivo está subvalorizado e que os retornos se concentrarão nos investidores capazes de operar em toda a estrutura de capital.
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