Brasileiro Busca Remédios para Emagrecer no Paraguai: Riscos e Preocupações da Anvisa
A busca por soluções para emagrecer tem levado muitos brasileiros a atravessar a fronteira com o Paraguai, onde medicamentos para emagrecer são encontrados com preços mais baixos e menos burocracia. A crescente demanda, impulsionada pela busca por resultados rápidos e pela dificuldade de acesso a tratamentos no Brasil, tem gerado preocupação entre autoridades, como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que intensifica ações de fiscalização.
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O Mercado Paralelo e os Riscos:
Medicamentos como tirzepatida e semaglutida, que exigem prescrição médica e possuem alto custo no Brasil, são frequentemente encontrados no Paraguai. A principal motivação para essa busca é a diferença de preços, que pode chegar a 40% em relação ao Brasil.
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Além disso, estabelecimentos paraguaios costumam dispensar a compra sem a necessidade de receita médica.
No entanto, essa prática envolve riscos significativos. A falta de controle de temperatura e armazenamento inadequado podem comprometer a eficácia dos medicamentos, além de aumentar o risco de efeitos colaterais graves. A ausência de identificação clara e a possibilidade de adulteração representam outros perigos.
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Ação da Anvisa e o Cenário Atual:
A Anvisa tem intensificado a fiscalização e reforçado suas exigências de controle e rastreamento para reduzir o uso indiscriminado desses medicamentos. A agência sanitária busca garantir que apenas produtos aprovados e com controle médico adequado sejam comercializados no Brasil.
Ações de Fiscalização e Apreensão de Produtos:
Em diversas ocasiões, a Anvisa e a Polícia Federal apreenderam grandes quantidades de medicamentos para emagrecer que estavam sendo comercializados ilegalmente no Brasil. Exemplos recentes incluem a apreensão de cerca de 400 canetas hormonais em 2025, avaliadas em R$ 748 mil, e a apreensão de 126 canetas em Foz do Iguaçu em 2025.
Ameaças à Saúde Pública e o Futuro da Fiscalização:
A falta de controle sobre esses medicamentos representa uma ameaça à saúde pública, podendo causar efeitos colaterais graves, como náuseas, hipoglicemia e pancreatite. A Anvisa e o governo avaliam novas medidas de fiscalização nas fronteiras, com a expectativa de que operações de apreensão continuem, mas também com a esperança de que, a longo prazo, o acesso a tratamentos para emagrecer seja mais equilibrado, com preços revisados e informações de qualidade para o público.
Observação: As informações sobre apreensões de produtos e ações da Anvisa são baseadas em exemplos reais e dados disponíveis até a data da elaboração deste texto.
