Brasil registra 29 casos confirmados de Covid-19 e 5 mortes; novo medicamento será distribuído pelo SUS.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu, no sábado (11.out.2025), a autorização para a produção de etanol injetável, um antídoto essencial no tratamento de intoxicações por metanol.
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O laboratório Cristália será responsável pela fabricação do primeiro lote do medicamento, que será doado integralmente ao Ministério da Saúde para distribuição através do Sistema Único de Saúde (SUS).
A medida surge em resposta a 29 casos confirmados de intoxicação por metanol no Brasil. A concentração maior de registros é observada em São Paulo, com 25 casos, seguida pelo Paraná (3 casos) e Rio Grande do Sul (1 caso). Até o momento, cinco mortes foram confirmadas, e outras seis estão sob investigação.
Em 3 de outubro, a Anvisa estabeleceu procedimentos para a autorização emergencial da fabricação de álcool etílico injetável no país. A regulamentação exige que as empresas produtoras estejam localizadas no território brasileiro e cumpram requisitos sanitários específicos. Os medicamentos terão um prazo de validade de até 120 dias.
O diretor-presidente da Anvisa, Leandro Safatle, afirmou que a indústria se prontificou a atender da melhor forma possível em momentos de emergência. A ação do Ministério da Saúde e da Anvisa visa proteger a saúde da população brasileira.
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O Ministério da Saúde informou que o SUS dispõe de etanol farmacêutico para os tratamentos atuais. Essa substância impede a transformação do metanol em ácido fórmico, embora cause embriaguez como efeito colateral.
Na 5ª feira (9.out.2025), o Brasil recebeu 2.500 ampolas de fomepizol, outro antídoto para intoxicações por metanol que apresenta menos efeitos adversos que o etanol. O governo planeja distribuir 1.500 ampolas imediatamente. São Paulo receberá 288 unidades.
O medicamento foi adquirido da farmacêutica japonesa Daiichi-Sankyo e chegou ao Centro de Distribuição do Ministério da Saúde em Guarulhos, na Grande São Paulo. A aquisição foi realizada por meio do Fundo Estratégico da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).
Na 6ª feira (10.out.2025), a polícia desativou uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo que produzia bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. Segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, o grupo criminoso comprava metanol em postos de combustível, onde era vendido como etanol adulterado, para falsificar bebidas destiladas como vodca e whisky.
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