ANVISA Acelera Aprovação de Medicamentos Injetáveis para Emagrecer no Brasil

ANVISA acelera análise de 20 novos medicamentos injetáveis para emagrecer no Brasil. Ozempic e Mounjaro em novos produtos e preços menores.

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(Imagem de reprodução da internet).

Nova Fase para Medicamentos Injetáveis para Emagrecer no Brasil

A corrida por medicamentos injetáveis para emagrecer, como Ozempic (semaglutida) e Mounjaro (tirzepatida), está prestes a entrar em uma nova fase no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) anunciou a aceleração na análise de 20 novas canetas emagrecedoras, visando antecipar a chegada de novos produtos ao mercado e, consequentemente, reduzir os preços e aumentar a acessibilidade a esses tratamentos.

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Com a iminente expiração da patente da semaglutida, o mercado brasileiro se prepara para uma revolução com a chegada de versões genéricas ou biossimilares. A expectativa é de que essa concorrência acirrada impulsione a queda nos preços, tornando o tratamento mais acessível para a população.

Nacionalização e o Papel do SUS

A iniciativa da ANVISA não é aleatória. Ela responde a um pedido formal do Ministério da Saúde, que busca estimular a fabricação nacional desses medicamentos, reduzindo a dependência tecnológica e fortalecendo a soberania do país no setor farmacêutico.

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Para incentivar essa produção local, o edital da agência reguladora prioriza os pedidos de registro de empresas que possuam etapas de produção ou fabricação dos componentes realizadas em território brasileiro.

Cronograma de Aprovações e Novos Competidores

O cronograma de aprovações, ainda em definição, prevê a análise das solicitações de registro de grandes laboratórios nacionais, como Megalabs e Momenta, em 2025. A partir de 2026 e 2027, a análise se expandirá para outras empresas, incluindo Biomm, Cristália, Libbs, Aspen e Aché, com diversas empresas podendo ter mais de um pedido em análise.

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Impacto nos Preços e no Sistema de Saúde

A principal expectativa com a entrada de 20 novos competidores no mercado é uma redução significativa nos preços para o consumidor final, tornando o tratamento mais acessível. Além do mercado privado, o governo também avalia a possibilidade de disponibilizar esses medicamentos através do Sistema Único de Saúde (SUS), embora análises iniciais tenham esbarrado nos custos elevados.

A nacionalização da produção, inclusive com parcerias como a da EMS com a Fiocruz para transferência de tecnologia, pode ser a chave para viabilizar essa distribuição na rede pública, facilitando o acesso para milhões de brasileiros que sofrem com a obesidade e o diabetes.

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