Urgência: Ataques contra judeus chocam e revelam o persistente antissemitismo. Incidentes em Sydney e Israel expõem ódio religioso e étnico.
Solicito licença para abordar um tema de relevância inegável, impulsionado por uma notícia recente que exige uma resposta imediata. A violência direcionada contra judeus, manifestada em diversas localizações e com formas distintas, transcende a mera sucessão de incidentes isolados.
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A característica central reside na escolha deliberada do alvo com base na identidade religiosa e étnica, um traço inegociável.
O ataque ocorrido em Bondi Beach, Sydney, durante uma celebração do Hanukkah – um festival com mais de dois mil anos de história, dedicado à defesa da liberdade religiosa – ressalta essa realidade. Um ritual público e pacífico transformou-se em palco de violência extrema.
Independentemente das investigações em curso, o fato em sério demonstra que não se trata de violência aleatória, mas de agressão direcionada.
É preciso afirmar isso sem hesitação: o problema reside no antissemitismo, não no judeu. O ódio que se constrói contra a identidade judaica, sua história, cultura, fé e presença legítima no espaço público é o cerne do problema. O antissemitismo não reage a atos específicos nem a comportamentos particulares; ele se alimenta de preconceito, estigmatização e desumanização.
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O antissemitismo, ao longo da história, assumiu diversas narrativas, mas sempre convergiu para a tentativa de expulsar judeus do espaço público. Os episódios recentes dialogam com outros momentos traumáticos, como os ataques de outubro de 2023 em Israel, o dia mais letal para judeus desde o Holocausto, onde o alvo foram civis e símbolos religiosos.
A recorrência desses ataques exige uma reflexão que vá além da comoção inicial. Combater o antissemitismo implica reconhecer que se trata de um fenômeno específico, com raízes profundas e consequências devastadoras. Não há neutralidade diante da violência que escolhe vítimas pela sua identidade.
O silêncio, a indiferença ou o desconforto em confrontar essa violência contribuem para sua normalização.
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