Antecipação do Aniversário vs Crédito do Trabalhador: Qual vale mais?

Antecipação do Saque-Aniversário vs. Crédito do Trabalhador: Qual a Melhor Opção?

A antecipação do saque-aniversário tem se tornado uma alternativa popular para muitos brasileiros, permitindo o acesso antecipado aos valores acumulados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, o Crédito do Trabalhador, recentemente lançado, também oferece uma opção interessante. Mas qual delas é a mais vantajosa?

Como Funciona a Antecipação do Saque-Aniversário?

Com a antecipação do saque-aniversário, o trabalhador pode retirar parcelas anuais do FGTS com até 15 meses de antecedência, dependendo da instituição financeira escolhida. Diferentemente de empréstimos tradicionais, não há necessidade de pagamentos mensais. O valor total do empréstimo, acrescido de juros e encargos, é descontado diretamente do saldo do FGTS no mês do aniversário do trabalhador.

As taxas de juros variam conforme a instituição financeira e o perfil do cliente. O Banco Inter, por exemplo, permite antecipar até 15 anos, enquanto o Nubank oferece taxas a partir de 1,29% ao mês.

O Crédito do Trabalhador: Uma Alternativa?

O Crédito do Trabalhador, lançado pelo governo federal, funciona como um consignado, com parcelas descontadas diretamente do salário. Essa modalidade oferece maior controle financeiro e evita a inadimplência. No entanto, as taxas de juros podem variar conforme o perfil de crédito e a instituição financeira.

É importante ressaltar que, em caso de demissão, a instituição financeira pode retirar até 10% do saldo do FGTS ou 100% da multa rescisória, dependendo do contrato.

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Análise Comparativa: Qual a Melhor Opção?

Ao decidir entre a antecipação do saque-aniversário e o Crédito do Trabalhador, considere suas necessidades imediatas e o planejamento financeiro futuro. Em geral, a antecipação do saque-aniversário tende a ter taxas de juros mais baixas, devido ao lastro no FGTS. No entanto, o Crédito do Trabalhador pode ser mais vantajoso em situações específicas, como em caso de demissão, onde a instituição financeira pode debitar uma porcentagem maior do saldo.

Lila CunhaFormada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]