Técnico da Seleção Brasileira Observa Summit CBF Academy
Em um evento com organização questionável, ocorrido na última quarta-feira (26), na Avenida Paulista, o técnico da seleção brasileira permaneceu por aproximadamente uma hora em um hotel de luxo. A presença foi marcada pela segurança reforçada, com seguranças o protegendo e evitando contato com jornalistas.
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Durante o período, ele se recusou a responder a perguntas.
Em um discurso realizado no âmbito do Summit CBF Academy, Ancelotti expressou sua visão sobre o cenário atual do futebol brasileiro. Ele afirmou que o talento individual não é suficiente para garantir o sucesso, e que a responsabilidade da CBF é fornecer o suporte necessário para desenvolver e sustentar esse talento. Enfatizou a importância de estruturar a equipe com seriedade, profissionalismo e competência, buscando um modelo que envolva todos os aspectos técnicos.
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O treinador utilizou a figura de Maradona como exemplo, destacando a atuação quase solitária do craque na conquista da Copa do Mundo de 1986 no México. Ancelotti ressaltou a diferença entre o futebol praticado nas décadas de 70 e 80 e o que se observa atualmente, criticando a comparação direta.
Apesar da tese, as cinco conquistas do Brasil em Mundiais não foram resultado exclusivo de grandes jogadores individuais. A consistência e o trabalho em equipe foram fatores cruciais em momentos chave.
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Em 1970, no tricampeonato, a força do conjunto, liderado por Pelé, Rivellino, Gérson, Jairzinho e Tostão, foi fundamental. Além disso, a solidez defensiva, com Zagallo, contribuiu significativamente. Da mesma forma, no pentacampeonato de 2002, com Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Cafu e Roberto Carlos, a equipe demonstrou consistência.
Na gestão de Luiz Felipe Scolari, em 2002, a equipe contava com Edmílson, Gilberto Silva, Lúcio e Kléberson, que, embora menos notórios, foram importantes para a consistência defensiva. Na fase eliminatória, a seleção de Felipão sofreu apenas um gol, contra a Inglaterra, nas quartas de final.
