Após um período de estabilização do preço em torno de US$ 90 mil, um analista expressou preocupação sobre uma possível desvalorização futura do Bitcoin. Mike McGlone, analista sênior de Commodities da Bloomberg, acredita que a criptomoeda pode atingir valores próximos a US$ 10 mil.

Fatores de Risco Identificados

McGlone atribui essa perspectiva negativa a um cenário adverso, marcado por baixa demanda no mercado. Ele destaca a ausência de fluxos significativos em ETFs, bem como a falta de compras por empresas e investidores de varejo. A pressão de venda por parte de investidores experientes também é um fator relevante.

Comparação com o Mercado de Ações

O analista compara a situação atual com o mercado de ações em 2007, antes da crise global financeira. Ele argumenta que o Bitcoin pode seguir um padrão similar, onde preços elevados persistem mesmo em condições macroeconômicas desfavoráveis, até que novos investidores deixem de entrar no ativo.

Expectativas de Reversão

McGlone prevê uma “reinicialização” do mercado de criptomoedas, com os preços retornando aos níveis de 2020. Ele estima que o Bitcoin caia para US$ 50 mil e, posteriormente, para cerca de US$ 10 mil, valor registrado naquele ano.

Visão Alternativa de Outros Especialistas

Apesar do pessimismo de McGlone, outros analistas mantêm uma visão mais otimista. Embora reconheçam a dificuldade atual do Bitcoin, esperam que o ativo se recupere para US$ 100 mil em 2026 e não descartam novos recordes de preço nos próximos meses.

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Um analista da Bloomberg projetou que a queda pode ser acelerada por uma retração no mercado de ações dos Estados Unidos.