A Amazon planeja automatizar 75% das operações nos Estados Unidos, buscando evitar a contratação de mais de 600 mil funcionários, conforme divulgado pelo New York Times em 22 de outubro de 2025. A iniciativa visa economizar cerca de 30 centavos por item no processo de seleção, embalagem e entrega de produtos.

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A gigante do comércio eletrônico, liderada por Jeff Bezos, está implementando um sistema integrado de programas robóticos para transformar seus grandes armazéns. A equipe de automação da empresa pretende reduzir a necessidade de contratação em mais de 160 mil pessoas nos Estados Unidos até 2027, mesmo com a expectativa de dobrar as vendas de produtos até 2033.

O centro de distribuição mais avançado da Amazon, localizado em Shreveport, Louisiana, utiliza 1.000 robôs. Essa instalação emprega 25% menos trabalhadores do que seria necessário sem a automação. A empresa planeja replicar esse modelo em aproximadamente 40 instalações até o final de 2027, começando com um armazém recém-inaugurado em Virginia Beach, Virgínia, e com reformas em instalações antigas, como uma em Stone Mountain, próxima a Atlanta (Geórgia).

A iniciativa de automação da Amazon ganhou força após a pandemia de COVID-19, que impulsionou o aumento das compras online, levando a empresa a uma onda de contratações. Em março de 2024, durante a apresentação dos planos de automação ao conselho da Amazon, os diretores pressionaram por maior eficiência com menor investimento. A empresa reduziu o custo do plano para menos de US$ 10 bilhões e aumentou a economia esperada para US$ 12,6 bilhões de 2025 a 2027.

Kelly Nantel, porta-voz da Amazon, afirmou que os documentos refletiam o ponto de vista de um grupo dentro da empresa e que a companhia planejava contratar 250 mil pessoas para a próxima temporada de feriados. A Amazon não informou o número de funções permanentes entre essas contratações.

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Os documentos obtidos pelo jornal norte-americano revelam que a empresa está desenvolvendo planos para mitigar os impactos negativos nas comunidades que podem perder empregos, por meio de maior participação em eventos comunitários e do uso de “inovação para dar aos funcionários locais um senso de orgulho”. Em instalações como a de Shreveport, mais de 160 pessoas trabalham como técnicos de robótica, recebendo pelo menos US$ 24,45 por hora.