Ministro Padilha lança vacina contra VSR em SP com projeto Sangue Corinthiano. Iniciativa visa proteger recém-nascidos e fortalecer ações de saúde.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou neste sábado, 6 de dezembro de 2025, do projeto Sangue Corinthiano, realizado na Neo Química Arena. A iniciativa, conduzida voluntariamente pelo Corinthians, visa incentivar a doação de sangue e fortalecer as ações de cuidado à saúde.
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Esta foi a terceira participação do ministro na mobilização. Em anos anteriores, Padilha esteve presente como ministro e médico infectologista, enfatizando a importância da doação voluntária como um gesto de solidariedade contínuo.
Durante o evento, Padilha marcou o início da vacinação contra o vírus sincicial respiratório (VSR) no Estado de São Paulo. O VSR é o principal causador da bronquiolite em recém-nascidos. O Ministério da Saúde adquiriu um lote nacional de 673.000 doses, com 134.500 destinadas ao estado de São Paulo, incluindo 34.000 para a capital.
O investimento total da campanha é de R$ 1,17 bilhão, e o país passará a fabricar o imunizante, ampliando a autonomia nacional e garantindo acesso equitativo para toda a população, através de uma parceria com o Instituto Butantan e o laboratório produtor, que inclui a transferência de tecnologia para o Brasil.
O VSR é responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 40% das pneumonias em crianças menores de 2 anos. A vacina oferece proteção imediata aos recém-nascidos, reduzindo hospitalizações. Em 2025, até 15 de novembro, o Brasil registrou 43.100 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) causados pelo VSR.
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A maioria das ocorrências é causada por infecções virais, e o manejo clínico inclui terapia de suporte, suplementação de oxigênio conforme necessário, hidratação e uso de broncodilatadores, substâncias que dilatam as pequenas vias aéreas, especialmente quando há chiado evidente.
O grupo prioritário para a vacinação contra o VSR é composto por todas as gestantes a partir da 28ª semana de gravidez, sem restrição de idade. A recomendação é de dose única a cada nova gestação. Com a chegada das doses às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e postos de vacinação, o ministério orienta as equipes a atualizarem a situação vacinal das gestantes, incluindo influenza e covid-19.
A vacina contra o VSR pode ser administrada simultaneamente a esses imunizantes.
Estudos clínicos, como o Estudo Matisse, demonstraram eficácia de 81,8% na prevenção de doenças respiratórias graves causadas pelo VSR nos primeiros 90 dias de vida dos bebês.
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