Ministro Padilha apresenta Plano de Ação em Saúde de Belém na COP30. Iniciativa visa combater impactos climáticos na saúde global, com apoio de 80 países
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou o Plano de Ação em Saúde de Belém na COP30. A iniciativa visa abordar a relação entre os impactos nocivos à saúde humana e as mudanças climáticas, propondo medidas para fortalecer sistemas de saúde em todo o mundo, especialmente em populações vulneráveis.
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Padilha destacou a necessidade de um “mutirão” para proteger a saúde local contra ameaças climáticas como ondas de calor, inundações, secas e outros desastres ambientais. O plano busca um novo paradigma, onde cuidar da saúde também significa cuidar do planeta, unindo ciência, solidariedade e ação coletiva.
O Plano de Ação de Belém já conta com a adesão de 80 países, além de organizações filantrópicas e instituições de saúde. Ele se baseia em três pilares: monitoramento e alertas sobre eventos climáticos extremos, construção de sistemas de saúde resilientes com infraestrutura adaptada e capacitação de profissionais, e inovação tecnológica, incluindo parcerias para financiar a proteção das populações em risco.
Dados mostram que, em países como o Brasil, mais de 142 mil mortes foram atribuídas a temperaturas extremas entre 1997 e 2018. As mudanças climáticas também afetam a transmissão de doenças, como o aumento da propagação do vírus da dengue. Em outras regiões, como na Europa, ondas de calor causaram mortes em massa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a crise climática poderá causar até 250 mil mortes adicionais por ano entre 2030 e 2050, devido a fatores como estresse térmico, malária, diarreia e desnutrição.
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Padilha ressaltou a importância de combater a desinformação sobre as mudanças climáticas para mitigar seus impactos na saúde. O Brasil defende a ciência e a paz para enfrentar a crise de saúde pública gerada pelas mudanças climáticas. A adoção de sistemas de alerta precoce, como visto no país, reduziu em 92,5% a ocorrência de mortes por enchentes, permitindo a distribuição eficiente de medicamentos e cuidados especializados.
A adaptação, tratada com a mesma seriedade que a mitigação, é vista como essencial para muitos países.
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