Novas solicitações de investigação foram apresentadas por políticos após declarações do procurador-geral da República, () sobre o caso envolvendo o Banco Master. O ministro Alexandre Moraes negou ter ocorrido irregularidades no caso.
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Solicitações de Investigação
O vereador Guilherme Kilter (Novo) protocolou pedido na Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar a atuação do ministro Moraes. No Conselho Nacional de Justiça (CNJ), um pedido semelhante foi feito pelo deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS).
Ligações e Pressão Suspeita
As solicitações surgiram após a divulgação de conversas entre Moraes e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reveladas pelo jornal O Globo. Informações indicam que Moraes teria ligado seis vezes para Galípolo em um único dia para discutir o tema.
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Resposta do Procurador-Geral
O procurador-geral da República não ofereceu uma resposta imediata sobre as alegações. Ele negou que tenha pressionado Galípolo e afirmou que as ligações se referiam à aplicação de sanções financeiras pelos Estados Unidos.
Alegações de Conflito de Interesses
O vereador Kilter argumenta que as ligações demonstram uma “intensidade da pressão” exercida por Moraes sobre a autoridade monetária. Ele também aponta um conflito de interesses entre o ministro do STF e o banco Master, devido ao contrato do escritório de advocacia da esposa de Moraes com o banco.
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O deputado Sanderson solicitou a instauração de procedimento apuratório, buscando informações e oitiva de testemunhas para uma “apuração cautelosa e independente”. Ele reconhece a ausência de provas de interferência de Moraes na Polícia Federal, mas destaca a necessidade de apurar as informações veiculadas pela imprensa.
