O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ordenou a “prevenção e documentação rigorosa e integral” das provas da megaoperação realizada no Rio de Janeiro. A operação, que ocorreu na terça-feira, 28 de outubro, no complexo do Alemã e da Penha, resultou em 121 mortes, incluindo 117 criminosos e 4 policiais.
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A medida responde a um pedido da Defensoria Pública da União (DPU), visando proteger todos os elementos relacionados à operação, que se insere no contexto da ADPF 635 – também conhecida como ADPF das Favelas –, que trata da atuação das forças de segurança pública em comunidades do estado.
Suspeitos e Origem do Crime
A megaoperação contra o Comando Vermelho (CV), a mais letal da história do estado, também resultou na prisão de 113 pessoas, com 40% dos envolvidos não sendo originários do Rio de Janeiro. Segundo a Secretária de Polícia Civil do RJ, os suspeitos incluem indivíduos de diversas regiões do Brasil, como Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo.
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A investigação busca elucidar a dinâmica do crime e identificar todos os envolvidos.
Reuniões e Participantes
Para coletar informações sobre a operação, o ministro Alexandre de Moraes agendará reuniões com autoridades do Rio de Janeiro. A DPU não participará da primeira audiência. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, prestará informações na próxima quarta-feira (5/11), às 10h, na sala da Primeira Turma do STF.
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Além dele, estarão presentes o Conselho Nacional de Direitos Humanos, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, entre outros órgãos e coletivos.
Próximos Passos e Reuniões Adicionais
O ministro também marcará reuniões com o prefeito Eduardo Paes (PSD) e continuará a coletar informações sobre a operação. A primeira reunião com Cláudio Castro ocorrerá na próxima quarta-feira (5/11), às 11h, e com o prefeito, às 18h. Essas reuniões fazem parte da determinação do ministro para garantir o acompanhamento e a transparência da investigação.
