Em nota divulgada na terça-feira, 23 de dezembro de 2025, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, esclareceu que encontrou-se com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e representantes de instituições financeiras para discutir as consequências da aplicação da Lei Magnitsky.

As conversas ocorreram em 30 de julho de 2025.

O objetivo principal das reuniões foi analisar os impactos da sanção internacional sobre a operação de serviços financeiros básicos, como movimentação bancária, contas correntes e o uso de cartões de crédito e débito. O ministro enfatizou que o foco exclusivo foi a análise das consequências da lei.

O ministro Alexandre de Moraes recebeu para reuniões o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, o presidente e o vice-presidente jurídico do Banco Itaú, Milton Maluhy Filho e Álvaro F. Rizzi Rodrigues.

Também participaram da reunião os presidentes da CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras), da Febraban e do BTG, além de vice-presidentes do Bradesco e do Itaú.

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As conversas ocorreram em um contexto de rumores sobre uma possível pressão do ministro do STF sobre o Banco Central, relacionados a eventos que culminaram na liquidação do Banco de Brasília (BRB). O Banco Central, por meio do presidente Gabriel Galípolo, negou veementemente qualquer interferência.

A controvérsia foi intensificada pela contratação da advogada Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, pelo Banco Master. Os honorários, que somariam R$ 129 milhões, geraram questionamentos sobre a prestação de serviços e o cumprimento do acordo.