Ex-presidente detido pela Polícia Federal, ministro Moraes busca garantir ordem pública e evitar novas violações. Investigações sobre o caso em curso.
Na manhã deste sábado, 22, o ex-presidente foi detido pela Polícia Federal. A medida, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, visa garantir a ordem pública e evitar novas violações das medidas cautelares impostas. A detenção ocorre em decorrência de investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.
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A decisão judicial se baseia em três pontos principais. Primeiramente, o risco à ordem pública, considerando a mobilização que se formava em torno do local da prisão. Segundo, a violação da tornozeleira eletrônica, ocorrida às 0h08, e a consequente intenção de fuga.
Por fim, o elevado risco de fuga, dado o histórico do ex-presidente e de seus aliados.
A prisão preventiva é uma medida temporária, relacionada ao processo que apura a interferência do filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, em viagem aos Estados Unidos. O cumprimento da pena definitiva só ocorrerá após o trânsito em julgado, dependendo da conclusão de um recurso judicial.
Bolsonaro está detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília e está sujeito a medidas rigorosas, incluindo atendimento médico contínuo, controle de visitas mediante autorização do STF e audiência de custódia por videoconferência, a ser realizada no domingo, 23.
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O ministro Alexandre de Moraes comparou o vídeo publicado por Flávio Bolsonaro com o “modus operandi” de uma organização criminosa investigada pelo STF, destacando a incitação ao desrespeito às instituições e a tentativa de recriar acampamentos ilegais.
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