Alexandre de Moraes autoriza prisão domiciliar de réus no caso do 8 de janeiro

Ministro Alexandre de Moraes autoriza prisão domiciliar de réus no caso do 8 de janeiro. Investigação do STF amplia medidas contra núcleos 4, 3 e 2

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(Imagem de reprodução da internet).

Novas Prisões Domiciliares em Caso de Tentativa de Golpe

O ministro Alexandre de Moraes determinou, neste sábado, 27, a prisão domiciliar de novos réus envolvidos na trama golpista. A medida, que representa uma nova etapa nas investigações do Supremo Tribunal Federal (STF), abrange indivíduos dos núcleos 2, 3 e 4 da organização.

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Até então, apenas um dos condenados estava detido, enquanto os demais operavam em liberdade, aguardando o desfecho de recursos e buscando reverter suas situações.

Detalhes das Prisões Domiciliares

A decisão de Moraes impôs medidas cautelares aos integrantes dos núcleos 2, 3 e 4, que foram acusados de participação na tentativa de golpe de Estado. O núcleo 2, liderado por Filipe Martins – ex-assessor especial de Assuntos Internacionais de Bolsonaro – e Marília Alencar – ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça na gestão de Anderson Torres –, foi acusado de coordenar ações de monitoramento de autoridades e manter contato com lideranças dos ataques de 8 de janeiro.

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Além disso, o grupo elaborou uma minuta do plano golpista.

Condenações e Acusações no Núcleo 3

Os três indivíduos presos no núcleo 3 foram condenados pelo STF devido ao envolvimento no planejamento de ações “mais violentas”, incluindo um plano para assassinar autoridades. Bernardo Romão Corrêa Netto, Fabrício Moreira de Bastos e Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, todos oficiais do Exército, foram incluídos nesta categoria de acusação.

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Núcleo 4 e Acusações de Desinformação

O núcleo 4, liderado por Ângelo Denicoli – major da reserva do Exército – e Giancarlo Rodrigues – subtenente do Exército –, foi acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e condenado por disseminar notícias fraudulentas com o objetivo de criar instabilidade institucional.

Guilherme Marques Almeida, tenente-coronel do Exército, e Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major do Exército, também foram incluídos nesta acusação. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, recebeu uma pena de 7 anos e 6 meses em regime semiaberto.

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